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Santander mantém o silêncio diante de notícias divulgadas pela imprensa

25 de abril de 2012

Continuamente, a imprensa vem tratando sobre a possibilidade de o Santander vender sua unidade no Brasil. No dia 12 de abril, por exemplo, a colunista do jornal O Estado de S.Paulo, Sonia Racy, insinuou uma possível negociação entre o Santander e dois de seus principais concorrentes no Brasil.
“Alguns integrantes do Banco do Brasil andam cochichando que o Santander estaria mantendo conversas com o Bradesco – rumo a uma união. Já pelo mercado, a versão é outra: quem quer mesmo se casar com o pessoal do Santander é o pessoal do BB”, comentou a jornalista.
Esta possível transação até o momento não foi desmentida nem confirmada pela direção do banco no Brasil. O fato de não haver manifestação causa intranquilidade tanto para clientes como para os funcionários da instituição.
As especulações sobre o tema advêm da forte crise financeira instalada na Espanha, queaumentou o calote a bancos no país, e também dos movimentos feitos pelo Santander nos últimos tempos.
A última notícia divulgada pelo Valor Econômico, na segunda-feira, dia 23, que o presidente do Conselho do Santander, Emílio Botín, estuda abrir capital de sua subsidiária mexicana, traz mais ansiedade para os funcionários e clientes brasileiros.
“A operação levantaria bilhões de dólares para o banco espanhol, e seria a mais recente de uma série de vendas pelo Santander de participações em diversas filiais latino-americanas”, diz a matéria.
* Confira a íntegra da matéria publicada pelo Valor:

Santander planeja vender ações de sua divisão mexicana
O banco espanhol Santander está planejando vender dentro de um ano uma fatia de sua filial de forte crescimento do México, disseram ontem pessoas a par do assunto, no que pode se tornar a maior oferta pública inicial da história do país.
A operação levantaria bilhões de dólares para o banco espanhol, e seria a mais recente de uma série de vendas pelo Santander de participações em diversas filiais latino-americanas. Não se sabe o tamanho da fatia do Banco Santander (México) SA que seria vendida ou a que preço, mas duas pessoas a par do assunto disseram que uma avaliação entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões seria “realista”.
No limite inferior dessa faixa, uma venda de 10% da subsidiária traria US$ 1,5 bilhão. Em junho de 2010, o próprio Santander comprou, por US$ 2,5 bilhões, os 24,9% que ele ainda não tinha na divisão mexicana do Bank of America Corp., um negócio que avaliou a filial em US$ 10 bilhões.
O Santander está usando os recursos obtidos nessas vendas para reforçar seu caixa, num momento em que os prejuízos com empréstimos inadimplentes estão chegando a níveis recordes nas suas operações no sul da Europa.
O México foi responsável por 10% dos lucros totais do Santander no ano passado, informou o banco no seu mais recente relatório de resultados. O banco, que lucrou € 5,35 bilhões (US$ 7,07 bilhões) em 2011, deve divulgar quinta-feira o seu resultado no primeiro trimestre.
O Santander, maior banco da zona do euro em valor de mercado, convidou bancos de investimento a apresentar propostas de como estruturar a abertura de capital da divisão mexicana nos próximos 6 a 12 meses, disseram as pessoas a par do assunto. A partir dessas ofertas, o Santander vai definir quem coordenará a venda de ações, que pode ou não acontecer.
Um executivo do Santander em Madri não quis comentar.
Para o Santander, uma listagem no México tem como base uma antiga estratégia de negociar as ações de suas filiais em bolsas locais. Ele também cogitou abrir o capital da divisão britânica no ano passado, mas teve de adiar seus planos, pelo menos até o ano que vem, devido às difíceis condições de mercado. O banco também desistiu há pouco tempo de vender uma participação da sua filial na Argentina.
Os executivos do banco geralmente exaltam as virtudes das aberturas locais de capital, ressaltando como elas tornam a marca mais conhecida, pois investidores locais viram acionistas. As ofertas de ação também fornecem uma medida do desempenho de cada filial, uma ferramenta útil no caso de um banco grande como o Santander.
Além do Brasil, as divisões do Santander no Chile, Polônia e Peru já têm ações negociadas em bolsas locais. Os reguladores dos países gostam das aberturas de capital porque elas permitem a eles supervisionar melhor bancos grandes que operam nos seus mercados. Uma abertura local de capital trás outras vantagens. Quando o Santander comprou recentemente um pequeno banco na Polônia, usou a sua filial no país como veículo para a aquisição, pagando pelo novo banco com ações da filial.
As listagens locais também provaram ser um recurso oportuno quando o Santander precisou de dinheiro nos últimos meses, permitindo a ele vender pequenas parcelas das suas subsidiárias de capital aberto no Chile e no Brasil, sem que perdesse o controle dessas filiais. Enquanto alguns concorrentes europeus tiveram que emitir ações novas com descontos pesados para satisfazer exigências mais altas de capital, o Santander atendeu a essas exigências vendendo ativos nos mercados emergentes que ainda obtiveram avaliações atrativas.
As preocupações dos investidores sobre a saúde da economia da Espanha e dos seus bancos empurraram a ação do Santander e do mercado espanhol para seus níveis mais baixos em três anos.
O Santander começou no ano passado a considerar a abertura de capital da filial do México, a terceira maior do banco em ativos. Marcos Martínez, presidente do conselho de administração do banco no México, disse em fevereiro a uma emissora de rádio que o Santander estava esperando por “boas condições” para abrir seu capital.
Esse momento parece estar se aproximando. Os resultados da subsidiária estão melhorando, sendo que o lucro subiu 46% no ano passado, para US$ 1,3 bilhão. A carteira de crédito também está crescendo a uma taxa anual de cerca de 30%, e as provisões para inadimplência estão caindo.
A maior abertura de capital já registrada no México ocorreu em fevereiro de 2006, quando o Grupo Aeroportuario del Pacífico SA vendeu 91,6% das suas ações e captou US$ 1 bilhão, de acordo com a firma de dados Dealogic.

Fonte: Afubesp e Valor

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