O Brasil foi o que mais contribuiu para os lucros globais do banco, 26%.
O funcionário do Santander passa por maus bocados. Tem de lidar com a sobrecarga de trabalho, metas, imposições intransigentes, como o aumento abusivo do plano de saúde e, no fim do mês, recebe um salário rebaixado. Enquanto isso, o banco espanhol segue batendo recorde de lucro. No ano passado, chegou a R$ 12,16 bilhões, alta de 52% ante 2017.
O resultado é o maior da empresa em todo o mundo, presente em 12 países. Na Espanha, local de origem do banco, o balanço não passou de R$ 7,81 bilhões. Graças à América Latina, o Santander cresce vertiginosamente.
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A tendência com o cenário favorável ao sistema financeiro, é o lucro dos bancos privados subirem mais ainda, com a cobrança de juros absurdos aos clientes e a exploração de funcionários. O pior é que não há para quem recorrer. O Banco Central, que deveria fiscalizar, está cada vez mais em sintonia com as empresas.
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Crédito: Fabiano Couto
Fonte: SEEB Bahia
