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Santander demite com lucro extraordinário no “País das Maravilhas”

26 de agosto de 2020

Seu Lucro no Brasil representa 32% de todo seu lucro mundial, mesmo assim, promoveu redução com a demissão de 844  trabalhadores em plena pandemia e pressiona seus funcionários por mais vendas com visitas nas ruas, no “País das Maravilhas”

O Banco espanhol Santander faz do Brasil o “País das Maravilhas”. Realizou uma operação de reserva extraordinária de R$ 10,4 bi, para cobrir possíveis calotes que reduziu o lucro de R$ 7,749 bilhões para R$ 5,989 bilhões e assim, mesmo com a fortuna no cofre, diz que teve queda de crescimento, o que não é prejuízo.

 

Veja alguns dados e práticas do grupo espanhol no “País das Maravilhas”:

 

Santander lucrou R$ 5,989 bilhões no 1º Semestre de 2020;

• Resultado poderia ser ainda maior se o banco não tivesse aumentado em 63% as provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD);

• Rentabilidade anual foi de 17,1%;

• Brasil é responsável por 32% do lucro mundial do banco;

 
• Mesmo com o expressivo resultado, banco reduziu seu quadro de pessoal em 844 postos de trabalho nos últimos três meses;

• Obriga bancários a cederem direitos de imagens e dados pessoais sem transparência. Depois da pressão dos Sindicatos prorrogou o prazo;

• Trabalhadores vêm sendo pressionados por metas como a venda de consórcios, seguros ou de máquinas GetNet. As cobranças são feitas por e-mail, com cópia para a equipe e também através do WhatsApp, em plena quarentena. São obrigados a visitarem clientes;

• Denúncias dizem que implantaram projetos denominados Motor de Vendas e Vendas Mínimas, em plena pandemia, e vem ameaçando de demissão quem não vender de 5 a 10 produtos diários;

• O banco espanhol fechou no Brasil 93 agências em doze meses, reduziu o quadro de funcionários em milhares de empregados;

 

• O Santander não antecipou o feriado estadual de 9 julho (como o governo de SP decretou) e também não respeitou a data que sempre foi folga estadual dos seus funcionários no Estado e abriu as agências;

• Não entrega quantidade suficiente de equipamentos de proteção como máscaras aos bancários e com isso abre espaço à transmissão desrespeitando clientes inclusive;

• Quando não contraem o novo coronavírus, os bancários têm adoecido por conta da pressão, com novos programas de vendas, que visam somente o lucro acima da vida.

 

País das maravilhas

O Santander Brasil não tem do que reclamar da rentabilidade obtida pelo banco. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 17,1%. Excluindo-se o efeito da PDD adicional, a rentabilidade ficaria em 22,1%.

Outro dado do balanço do banco é que o lucro obtido no Brasil representou 32% do lucro global do Santander, que foi de € 1,908 bilhão (queda de 48% em relação ao 1º semestre de 2019, em Euros constantes). O resultado global foi fortemente impactado pela pandemia da Covid-19 no mundo e a deterioração do cenário econômico decorrente desta.

 

Quanto mais lucro mais demissão

É no Brasil que o Santander obtém a maior fatia de seu lucro no mundo, 32%. Não dá para admitir que o banco espanhol faça campanha e diga na imprensa que as demissões de mais de 800 pais e mães de família em plena pandemia se dão em função do baixo desempenho das pessoas.

 

“Para os funcionários brasileiros, o banco tornou-se um carrasco. Em nenhum outros país, o banco demitiu durante o período de pandemia. Aqui sim. Nos outros países, as horas não trabalhadas no período da pandemia são abonadas por serem consideradas como questão de saúde pública, aqui, o banco criou banco de horas negativas para aqueles que não puderam trabalhar. Nos outros países, o banco não cobra tarifas por serviços bancários de seus funcionários, aqui todos nós pagamos”, finaliza Fabiano Couto, secretário de comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região e Contraf

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