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Santander cobra metas e visitas de grupo de risco e gestantes

14 de agosto de 2020

De acordo com denúncias dos trabalhadores, o banco espanhol Santander, no Brasil, cobra metas e visitas dos funcionários e gestantes (pessoas em grupo de risco) que estão trabalhando em “home office”, sem dar o equipamento necessário. Das gestantes vai além, querem cobrar horas de trabalho a mais quando voltarem para as agências

Várias denúncias afirmam que o banco Santander está cobrando metas e visitas dos bancários e bancárias, inclusive gestantes, que fazem parte do grupo de risco e, por isso, estão trabalhando em “home office” porque não podem se expor.

 

“O banco cobra metas, mas não disponibiliza equipamentos de informática adequados ao trabalho e a interação de seu sistema. É um absurdo total”, diz Vanessa Gonçalves, secretária de Segurança e Saúde do Trabalhador do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancária do Santander.

 

“E não para por aí, gestantes (trabalhando em casa) são pressionadas também e terão que pagar em horas extras no trabalho presencial, quando voltarem à agência. Mas elas estão trabalhando em teletrabalho, no mínimo é exploração”, ressalta Estevam Souza, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e funcionário do Santander.

 

Segundo os dirigentes sindicais, estas denúncias sobre exposição dos trabalhadores à pandemia já foi levada ao banco que não soluciona, ou não quer solucionar. Portanto, o Sindicato está tomando medidas para defender os bancários. Uma delas é que denunciem:

·        pelo santosbancarios@uol.com.br;

 

·        pelo whatsapp do Sindicato: (13) 99209-2964;

 

·        ou pelo fale conosco do site: santosbancarios.com.br, para formar provas.

 

“É importante copiar (fazer print no whatsapp) das mensagens de pressão dos gestores sobre sair em visitas, bater metas, cobrança de horas negativas ou qualquer procedimento que vá de encontro às normas estabelecidas no acordo coletivo (inclusive o acordo sanitário) ou do próprio banco e enviar para o sindicato. Assim teremos subsídios numa futura ação jurídica, talvez nacional. O sigilo é absoluto”, finaliza Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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