Lucro líquido societário cresceu 40,1% na comparação com os 3 primeiros meses do ano passado e teve alta de 3,9% em relação ao 4º trimestre de 2021
O Santander Brasil registrou lucro líquido societário de R$ 3,946 bilhões no 1º trimestre de 2022, o que representa uma alta de 40,1% na comparação com os 3 primeiros meses do ano passado (R$ 2,816 bilhões) e avanço de 3,9% em relação ao 4º trimestre de 2021.
Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, ficou em R$ 4,005 bilhões no 1º trimestre, alta de 1,3% na comparação anual e de 3,2% em relação aos últimos 3 meses do ano passado.
“Todo esse lucro no Brasil é fruto da exploração dos funcionários, que trabalham por quatro, com acúmulo de funções. Resultado das demissões em massa que ocorreram em plena pandemia. E a pressão por metas impossíveis. Os bancários do Santander no País são responsáveis por cerca de 30% do lucro mundial do conglomerado. O Santander é o banco mais alinhado a política econômica de exploração com retirada de direitos imposta pelo governo Bolsonaro, sob a batuta do ministro banqueiro Paulo Guedes”, analisa Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.
O Retorno Ajustado sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE), um indicador da lucratividade dos bancos, alcançou 20,7%, ante 20% no 4º trimestre.
A carteira de crédito totalizou R$ 455,2 bilhões em março, alta de 7,2% na comparação anual.
O índice de inadimplência acima de 90 dias do banco subiu novamente e atingiu 2,9%, 0,2 ponto percentual acima do registrado no trimestre imediatamente anterior.
As provisões para devedores duvidosos subiram 45,9% em 1 ano e somaram R$ 4,6 bilhões. Com isso, a margem financeira liquida caiu 9,1% no comparativo interanual, para R$ 9,3 bilhões.
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: g1.globo.com