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Santander, autoritarismo e Opus Dei!

11 de julho de 2016

Em nenhum outro país do mundo, o Santander ganha tanto dinheiro quanto no Brasil. Este desempenho exuberante está baseado na brutal exploração dos brasileiros, que recebem míseros salários, tem os seus direitos aviltados e ainda são dispensados, mesmo sofrendo com doenças ocupacionais.

O Santander se transformou hoje no instrumento de transferência de recursos brasileiros para a matriz espanhola. A instituição sobrevive com a forte participação da sucursal brasileira, responsável por um quarto dos lucros obtidos em suas operações mundiais. Em 2015 obtiveram lucro de R$ 6,62 bilhões, 13% maior que em 2014.

O banco espanhol também tem abusado do autoritarismo na sua relação com os sindicatos e seus funcionários. Ele se recusa a negociar e implanta medidas drásticas de forma arbitrária. Não é à toa que existem informações de que o banco tem forte ligação com a Opus Dei (do latim, Obra de Deus) seita totalitária católica fundada em outubro de 1928, na Espanha, pelo padre Josemaría Escrivá.

Segundo o Blog do jornalista Altamiro Borges, o artigo publicado em janeiro de 2012 no jornal Folha Universal desmascara o papel político do Santander e sua ligação histórica com a seita reacionária do Vaticano. Segundo o artigo: “nas mãos dos membros dessa discreta organização católica, o banco cresceu bastante no período do fascismo espanhol, liderado pelo ditador Francisco Franco (1892-1975), com o qual líderes da Opus Dei também tiveram laços estreitos. Na década de 1960, ele passou a expandir seus negócios, começando pela América Latina… Na década de 1990, já como o maior banco na Espanha, fortaleceu sua atuação no Brasil ao comprar os bancos Geral do Comércio, Noroeste, Meridional e depois, em 2000, o Banespa. Em 2008, o processo de expansão continuou com a aquisição do Banco Real. E agora em 2016, é um forte candidato a compra do Citybank no Brasil. Assim, o Santander tornou-se o terceiro maior banco privado do País, com cerca de 21,4 milhões de clientes”.

A família Botín comanda o Grupo Santander desde 1920. A partir de 1986, a presidência do banco passou a ser exercida por Emílio Botín Sanz de Sautuola y García de los Ríos, após sua morte (9/9/2014) sua filha, Ana Patricia Botín, foi nomeada no dia seguinte. “Vários parentes ocupam cargos de direção. Para ter maior inserção nos círculos do poder, o Santander costuma financiar integralmente jovens que fazem cursos em universidades ligadas ao Opus Dei, onde serão ‘catequizados’. O banco chegaria até a pagar os estudos de parentes de juristas, políticos, donos e diretores de meios de comunicação. O jornalista Alberto Dines, em texto no ‘Observatório da Imprensa’, demonstra a influência da Opus Dei e diz que há mais de 200 editores a serviço da organização na imprensa brasileira”.

Leia Mais: Inércia do Santander faz bancários adoecerem

Fonte: Imprensa e Comunicação SEEB Santos e Região com Blog do Miro

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Publicado por: Fabiano Couto

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