Movimento sindical vai analisar proposta para ver se, de fato, ela é positiva para os trabalhadores
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco nesta terça-feira, 7, para dar continuidade às negociações sobre a compensação de horas negativas, acumuladas no período mais intenso da pandemia. Após reivindicação dos trabalhadores na primeira reunião, o Santander apresentou nova proposta, com prazo menor para a compensação e maior anistia, levando em conta a quantidade de horas compensadas.
“Na proposta entregue pelo Santander para a COE, quanto mais horas o bancário conseguir compensar será maior a anistia do saldo total das horas. Agora, o movimento sindical irá analisar detalhadamente a proposta e fazer os cálculos necessários para definir se essa ideia de progressão de anistia é realmente vantajosa para os bancários e bancárias”, comentou o secretário de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, e funcionário do Santander, Fabiano Couto.
Na reunião anterior, a proposta apresentada pelo banco trazia um prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar um aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período e que tal aumento poderia causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, o movimento pediu a redução do prazo e uma anistia maior das horas pendentes.
A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilizasse as horas que o trabalhador estivesse em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. Mas, o banco recusou a proposta.
Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que as partes tentem concluir esse processo. O movimento sindical está atuando com cautela, mas buscando resolver a questão o mais rápido possível.
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Fonte: CONTRAF COM EDIÇÃO DA COMUNICAÇÃO SEEB DE SANTOS E REGIÃO