O rolo compressor do Santander Brasil não para: trabalho voluntário aos sábados. Denúncias sobre falta de distribuição adequada de EPIs, falta de higienização nas agências e falta de quarentena adequada onde houve casos da Covid-19. Diminuição de salários e benefícios, para quem trabalha em “home Office”; ameaças e humilhações de demissão para quem não vender de 5 a 10 produtos diariamente, demissões em massa, retirar materiais exclusivos do ambiente de trabalho…
Mais um “projeto ataque” do banco Santander aos seus trabalhadores! Segundo a denúncia dos funcionários, dessa vez o nome é SANTANDER 5.0, ele retira das agências cadeiras, mesas, armários, impressoras, papel higiênico, copos descartáveis, caneta, lápis e folhas de papel. Caso os bancários precisem de algum destes itens como papel higiênico, por exemplo, devem trazer de casa ou comprar no comércio mais próximo.
A documentação dos clientes deve ser guardada nas residências dos trabalhadores. Essas determinações vêm no conjunto do rolo compressor que o banco espanhol vem tentando passar nos direitos trabalhistas da categoria.
Veja a lista de ataques aos funcionários
“Já tivemos o trabalho voluntário aos sábados, além das denúncias durante a pandemia do novo coronavírus de falta de distribuição adequada de EPIs (máscaras, álcool, luvas, etc) aos funcionários, falta de higienização nas agências onde houve casos da Covid-19, falta de quarentena adequada, diminuição de salários e benefícios, para quem trabalha em home office; ameaças e humilhações diárias de demissão para quem não vender de 5 a 10 produtos todo dia, assédio denominado pelo banco de Motor Diário.
Demissões em massa e, o mais recente, retirar materiais exclusivos do ambiente de trabalho, para explorar, ainda mais, o trabalhador!” Esclarece Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.
O Sindicato continua a denunciar aos clientes e à opinião públiica que a postura construída pela equipe de marketing do banco nas redes sociais e em propagandas nos meios de comunicação, não corresponde as realidades impostas aos funcionários nas agências.
“A ganância e diversos problemas causados pela gestão do presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, têm causado muitos problemas de adoecimento físico e psíquico dos bancários. Além do desemprego de centenas de pais e mães pelo País afora, colaborando com a crise econômica dos brasileiros”, finaliza Fabiano.
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Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região