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Roubos a bancos crescem em 2011

9 de janeiro de 2012

Os números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) sobre ocorrências de roubos a banco entre janeiro e novembro de 2011 evidenciam o que todos os bancários e clientes das instituições financeiras já sabem: estar dentro de uma agência bancária é uma tarefa arriscadíssima.

Foram 233 notificações de roubos a bancos no estado de São Paulo no período. Desses, 140 ocorreram na capital. “O que temos presenciado é que boa parte desses crimes vem acontecendo em regiões nobres da cidade. Em agências onde, por razões estéticas, para tornar os locais mais atraentes, as porta de segurança são retiradas tornando os trabalhadores e clientes mais vulneráveis às ações dos bandidos”, analisa Daniel Reis, diretor executivo do Sindicato e integrante da Ccasp (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada da Polícia Federal).

O mapeamento confirma as palavras do dirigente sindical. Quase metade (43,8%) das ocorrências foram na zona sul da cidade, região conhecida pelo grande poder aquisitivo. Os bairros de Vila Clementino, Itaim Bibi, Santo Amaro, Brooklin, Campo Belo e Ipiranga estão entre os dez mais atacados por assaltantes. Pinheiros e Perdizes, na zona oeste, também aparecem na lista dos mais assaltados. 
Realidade ainda pior – Os números oficiais superaram as ocorrências em todo o ano de 2010, quando foram registrados 211 casos no estado de São Paulo. Quando comparado apenas os roubos a banco na capital, entre janeiro a dezembro dos dois últimos anos, houve aumento de 6,1% nos casos.

No entanto a realidade é ainda mais violenta. “Em média ocorreram dois assaltos a banco na cidade neste último ano”, afirma Daniel Reis. Ele explica ainda que os casos têm ocorrido principalmente entre 11h e 14h. “É justamente o horário em que os vigilantes estão fazendo revezamento no almoço.” 
Em 2010 a Polícia Federal desobrigou as agências bancárias de manter um vigilante reserva que cobrisse a ausência dos colegas durante o horário de almoço, o que descumpria o próprio plano de segurança da agência. “Por exemplo, se o plano aprovado para determinada agência é de três vigilantes, tem de ter os três durante todo o dia de trabalho, inclusive na hora do almoço, quando o almocista cobria a ausência. Isso tem influenciado nas estatísticas atuais.”

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