Estudantes, pais, servidores públicos e entidades e movimentos sociais se colocaram frontalmente contra a chamada “reorganização” do ensino escolar estadual imposto na marra e arbitrariamente pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). Com a radicalização do governador Alckmin em não discutir, ouvir e negociar democraticamente com a sociedade, dezenas de escolas estaduais foram ocupadas.
A Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), procurada por estudantes e professores, debateu a “reestruturação” e divulgou uma moção contrária a ela, encaminhando seu resultado para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em sua moção, a Faculdade de Educação destaca que:
• “Parece que o governo Geraldo Alckmin se recusa a debater de forma transparente e democrática essa grande mudança, que afetará milhares de professores e milhões de estudantes. ”
• “Parece que o governo não está realizando uma reorganização visando à melhoria da educação oferecida pela rede estadual, pelo contrário, parece ser uma reforma administrativa que visa reduzir gastos da educação e abrir espaço para parcerias com o setor privado".
• “O fechamento de centenas de escolas implicará na demissão de professores e funcionários, deslocamento de estudantes, remoções, destruição do patrimônio público, etc”
• “É nesse contexto que a flexibilização curricular é também proposta, pois abre mais espaço para as parecerias com o setor privado, que passam a atingir diretamente as atividades correlacionadas ao currículo. A lógica empresarial passa a orientar ainda mais a organização da escola.”
Fonte: Sindicato dos Químicos Unificados