Na verdade a Regional Santos do Santander estimula a disseminação, segundo denúncias, com reuniões gerais e promove aglomerações no interior das agências, não distribui máscaras ou outros EPIs aos funcionários e pressiona para vendas de porta em porta, em plena pandemia, que voltou a crescer em Santos, baixada, São Paulo e no Brasil
Na região, o Santander vem se notabilizando por oferecer o pior ambiente de trabalho aos bancários entre todos os outros bancos instalados no Brasil, diga-se que também não são exemplos de tratamento com a justiça merecida à categoria.
De acordo com denúncias sobre práticas realizadas pela Regional Santos recebidas pelo dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de Santos e Regão, Fabiano Couto, não há distribuição correta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como máscaras e álcool gel. Pressiona para a saída dos bancários às ruas para vender máquinas da GetNet de porta em porta e demite e diminui o seu já escasso quadro de funcionários o que compromete o trabalho e a saúde dos trabalhadores e o atendimento aos clientes.
“No Santander a situação dentro das agências é desastrosa. Os colegas bancários acumulam e estão sobrecarregados de trabalho, seja por falta de pessoal, seja por ameaças por metas dobradas, reuniões gerais com aglomeração para a Campanha Maré Vermelha e demissões em plena pandemia. A Regional faz cobranças fora do horário de trabalho e outros absurdos.
O banco tem grande número de casos de Covid-19, entre os funcionários da região, e demitiu milhares de bancários e bancárias no país. O tratamento do bancário brasileiro é muito pior que o dispensado na Europa, por exemplo. Onde o banco não demitiu pais e mães durante esta crise”, enfatiza Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Santander.
“Na Baixada Santista foram mais de 35 demissões e já ultrapassamos mais de 70 bancários infectados pelo Covid-19 na região. No país já ultrapassam mais de 2.000 bancários e bancárias desempregados. O Santander foi o primeiro banco a demitir e afrouxar os protocolos de segurança”, finaliza.
Crédito: MARK LENNIHAN (AP)
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região