A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região entregam informativo para esclarecer e denunciar a desumana Reforma da Previdência, nas agências bancárias, ruas e feiras das cidades de Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, hoje, quinta-feira, 25/04/19
É bom que todos saibam que a reforma da Previdência não acaba com privilégios. A reforma da Previdência não vai melhorar a economia brasileira, nem ajudar o país a crescer. Ao contrário. Os brasileiros ficarão mais pobres e por consequência a economia nacional vai encolher. Haverá menos saúde, menos educação e, diante da falta de recursos, o êxodo rural pode aumentar e agravar a miséria e a violência nas grandes cidades.
“O deficit é uma mentira! O que existe é a desvinculação de receitas da Previdência pelos governos, segundo auditores fiscais, em quase R$ 4 trilhões para pagar juros aos bancos e comprar votos. Aliado ao calote de R$ 935,5 bilhões de contribuições previdenciárias e impostos devidos pelas empresas e não cobrados pelo poder público”, destaca Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Os diretores também estão passando um abaixo-assinado contra a Reforma que esclarece:
1-A Reforma da Previdência Social aumenta idades mínimas de aposentadoria para 65/homem e 62/mulher. Impõe 40 anos de contribuição para receber integralmente sendo que, pelo novo cálculo, o benefício terá valor menor que o atual. Todos serão obrigados a se aposentar mais tarde, contribuir por mais tempo, pagar mais, receber menos e sem garantia de correção pela inflação.
2 – Que esta Reforma retira a Previdência Social da Constituição e, por consequência, extermina a aposentadoria, saúde e assistência social públicas da população.
3- Os aposentados terão reajustes diminuídos e desvinculados da inflação. Com o Regime de Capitalização Individual proposto pelo governo, cada vez menos trabalhadores contribuirão para a Previdência. Será imposto a cada um que poupe individualmente nos bancos, as empresas não pagarão mais tributos para a manutenção do INSS. Não existirá mais dinheiro para pagar benefícios, pensões e saúde pública.
No Chile, onde o Regime de Capitalização foi implantado em 1981, pela equipe econômica do ditador Augusto Pinochet, da qual Paulo Guedes (atual ministro da Economia do Brasil) fazia parte, 90% DOS APOSENTADOS RECEBEM SOMENTE 60% DO SALÁRIO MÍNIMO, segundo a consultoria Messi do Brasil.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita