Segundo a Fundação Seade, as famílias chefiadas por elas têm rendimento aproximadamente 30% menor em relação às comandadas por homens
“Diversidade de composição é um traço cada vez mais característico das famílias” na região metropolitana de São Paulo, aponta pesquisa da Fundação Seade, divulga em referência ao Dia Internacional da Mulher, que é celebrado neste domingo (8). Uma das constatações é de que 39% das famílias têm chefes mulheres, seja com ou sem cônjuge e com ou sem filhos.
A situação mais comum, diz a pesquisa, continua sendo aquela em que a mulher chefe de família vive apenas com filhos e/ou netos. Mas a parcela de famílias formadas por casal, com ou sem filhos, e chefiadas por mulheres já chega a quase um quarto (24%) do total.
A idade média das mulheres que são chefes de família é de 53,8 anos. Já a dos homens é de 49,4 anos. Em torno de 40% das mulheres chefes têm mais de 60 anos. Só 27% dos homens estão nessa faixa. E as famílias chefiadas por elas têm rendimento aproximadamente 30% menor em relação às comandadas por homens – no primeiro caso, R$ 41/dia e no segundo, R$ 46.
“O trabalho é única fonte de renda para 44% das famílias chefiadas por mulheres, situação de 59% das chefiadas por homens”, aponta a pesquisa. E 10,9% das famílias comandadas por mulheres recebem benefícios de programas sociais, ante 7,7% dos dos homens. Aproximadamente 1,1 milhão de pessoas vivem em famílias que recebem esses benefícios.
Ainda de acordo com a pesquisa, as mulheres chefes de família vão mais ao comércio do dia a dia (41%), a atividades religiosas (23%) e a serviços de saúde (13%). Já os homens saem mais para atividades de lazer (22%) e práticas esportivas (12%).
Fonte: Rede Brasil Atual