Cassi defende os 4,5% como limite para o patrocinador e ainda sinaliza que o banco não tem a intenção de colocar mais recursos, o que que pode culminar na liquidação da Cassi. Movimentos sindical e funcionários protestaram, hoje 22/08, em São Paulo
Funcionários do Banco do Brasil (BB) realizaram, nesta quinta-feira 22/8, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, na Av. Paulista, em São Paulo, contra as medidas implementadas pela direção do BB que prejudicam os associados.
A data, definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e contra a privatização Banco. Os protestos ocorreram às 10h em frente à Torre Matarazzo, onde fica o escritório da presidência do banco e outras diretorias.
“A diretoria da Cassi defende a posição do banco em disponibilizar apenas 4,5% dos salários, ou benefícios dos associados para custear o plano de saúde. A Cassi deve se posicionar ao lado dos associados e cobrar do banco a reabertura das negociações e não ao contrário”, diz Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.
De acordo com Eneida, o índice de apenas 4,5% que o banco quer disponibilizar vai afetar o atendimento de qualidade aos associados. A diretoria da Cassi deve insistir em novas negociações com o BB e não ser submissa aos ataques aos direitos conquistados com muita luta pelos funcionários.
“Portanto, devemos ter união para defender nossos direitos e combater os ataques incessantes do governo contra todos os direitos dos trabalhadores”, afirma André Elias, dirigente do Sindicato de Santos e Região e funcionário do BB.
Mobilização contra a liquidação da Cassi
A Cassi divulgou um comunicado para esclarecer as propostas de mudança de custeio apresentadas pelo patrocinador Banco do Brasil. O texto basicamente defende os 4,5% como limite para o patrocinador, e ainda sinaliza que o banco não tem a intenção de colocar mais recursos, o que que pode culminar na liquidação da Cassi
No segundo parágrafo, o comunicado afirma que no caso de não existir mais a Caixa de Assistência, os funcionários da ativa ou aposentados contarão com esses mesmos 4,5% como parte patronal para custear a sua assistência à saúde. Este é um recado do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, de que não tem interesse em manter a Cassi, principalmente de seus diretores que vieram do mercado.
“A união e mobilização é nossa única e mais poderosa arma”, finaliza Eneida Koury.
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita