A manifestação contra as reformas Trabalhista e Previdenciária e a corrupção instalada no governo federal e Congresso Nacional, dia 10/11, em São Paulo, concentrou cerca de 20 mil pessoas na Praça. da Sé. Os trabalhadores decidiram paralisar o país caso a Reforma da Previdência seja votada pela Câmara Federal. Greve Geral!
Dia 10 de novembro foi marcado pelo “Dia Nacional de Lutas”. A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região participaram dos protestos em defesa dos direitos trabalhistas, da aposentadoria, do serviço e dos servidores públicos. Pelo fim do desemprego, do trabalho escravo e das privatizações, em São Paulo, que reuniu cerca de 20 mil pessoas na Praça da Sé. O ato teve início às 9h30 e foi encerrado às 12h.
Greve Geral
Com a Praça da Sé lotada, milhares de trabalhadores das mais diversas categorias, votaram por unanimidade: se o Congresso Nacional marcar votação da Reforma da Previdência o Brasil vai parar!
A decisão foi tomada pelos trabalhadores reunidos nesta manhã, durante a atividade do Dia Nacional de Mobilizações, convocado pelas centrais sindicais.
A ideia é que a data da paralisação coincida com o dia marcado para a votação na Câmara dos Deputados.
Protesto Nacional
As manifestações foram realizadas em várias capitais e cidades brasileiras. A grande maioria das centrais sindicais e sindicatos saíram às ruas contra o massacre dos trabalhadores, da população, que as reformas estão impondo ao destruir a saúde e educação públicas.
Michel Temer e a maioria do Congresso Nacional se mantêm no poder com o apoio da classe empresarial e do grande capital. E para beneficiar os bilionários atacam os direitos da classe trabalhadora, da classe média e da maioria da população. Perdoam dívidas de banqueiros, a liberação do trabalho escravo, a reforma que acaba com os direitos trabalhistas, o fim do investimento na educação e na saúde e a tentativa de acabar com a aposentadoria do povo.
O governo e o judiciário com ajuda da mídia estão entregando as riquezas do país. A privatização do petróleo, da Eletrobrás e da infraestrutura só interessa ao capital financeiro internacional. Além de comprometer a soberania e o desenvolvimento nacional, as privatizações vão acarretar aumento dos preços da gasolina, energia elétrica, gás de cozinha, alimentação etc..
Pretendem acabar com a estabilidade do funcionalismo pra subordiná-los aos interesses do governante de plantão. Além de arrochar salários e aumentar contribuição previdenciária.
Ao invés de baixar os juros, mudar o câmbio e destinar menos dinheiro para os bancos, Temer e seus aliados atacam o serviço e os servidores públicos, aumentando a precarização do atendimento à população. Sem falar na escandalosa compra de apoios pra salvar o pescoço do “presidente” golpista.
Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região e Intersindical
Escrito por: Gustavo Mesquita com informações da Intersindical