Chuva de denúncias de que o banco espanhol, que faz do Brasil e dos funcionários sua maior fonte de lucros no mundo, pressiona e expõe bancários brasileiros à Covid-19, inclusive gestantes e grupos de risco. As mensagens evidenciam que o Santander, por meio de seus superintendentes e gestores, enviam mensagens fora do horário de serviço cobrando vendas de maquininhas Getnet de porta em porta
O Santander continua com a política de desrespeito e exploração. Desta vez, exige que funcionários façam vendas externas, aumentando o risco de contaminação ao coronavírus. Na ação, os bancários tem que vender as maquininhas de cartão Getnet, que são difíceis de comercializar, por conta de suas altas taxas de utilização cobradas pelo banco. A orientação vai de encontro com as precauções de cuidados devido à pandemia de Covid-19, que preconizam a restrição de contato e distanciamento social.
“A meta imposta pelo banco é de que sejam vendidas três máquinas a cada dois dias, no raio de 1 quilômetro das agências. O perigo está no momento em que bancários têm de se deslocar das unidades batendo de porta em porta, para encontrar possíveis clientes, sendo expostos ao vírus.
Esta não é a única ação desrespeitosa do Santander em pleno surto de coronavírus. O banco espanhol já demitiu mais de 800 funcionários em meio à crise sanitária, além de exigir metas altíssimas. Diversas denúncias já foram realizadas, mas a empresa se omite da responsabilidade e continua com a prática abusiva.
Sindicato vai responsabilizar judiciamente
“O Sindicato vai responsabilizar os regionais e os gestores que estão assediando com metas para sair nas ruas sem rumo e vender produtos. Ainda mais maquininhas com tarifas altíssimas de difícil comercialização. Envio de mensagens fora da jornada e outras arbitrariedades cometidas contra os bancários”, avisa Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Santander.
O abuso é total, os trabalhadores já estão expostos pelo banco dentro das unidades com a falta de equipamento, acumulando tarefas pela falta de funcionários, que estão sendo demitidos em massa e contraindo doenças psicológicas ocupacionais. Como um trator o banco espanhol não para de pressionar por mais dinheiro nos cofres, mesmo com lucros bilionários no Brasil, os maiores em todo o mundo.
Você precisa denunciar para se defender:
· pelo santosbancarios@uol.com.br;
· pelo whatsapp do Sindicato: (13) 99209-2964;
· ou pelo fale conosco do site: santosbancarios.com.br, para formar provas.
Novamente alertamos que é importante copiar (fazer print no whatsapp) das mensagens (horários) de pressão dos gestores sobre sair em visitas, bater metas, cobrança de horas negativas ou qualquer procedimento que vá de encontro às normas estabelecidas no acordo coletivo (inclusive o acordo sanitário) ou do próprio banco e enviar para o sindicato. Assim teremos subsídios numa futura ação jurídica, talvez nacional. O sigilo é absoluto.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região