Contra a ofensiva à classe trabalhadora, a INTERSINDICAL esteve presente na 8ª Marcha dos Trabalhadores
Milhares de trabalhadoras e trabalhadores participaram do ato unitário convocado pelas centrais sindicais e que teve a participação de movimentos sociais, como MST e MTST. Os organizadores falam em 40 mil pessoas presentes na marcha.
Por defender a unidade de ação em torno das reivindicações, a INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora também participou da atividade.
Combate ao PL 4330 e a terceirização, redução da jornada de trabalho sem redução salarial, fim do fator previdenciário, investimentos na saúde pública, 10% do PIB para educação pública, investimentos nos transportes coletivos, na moradia popular e na reforma agrária faziam parte das reivindicações unitárias, que incluía ainda a redução das taxas de juros e melhorias das aposentadorias.
Os manifestantes lotaram a Praça da Sé, local de grandes lutas e enfrentamentos sociais. De lá, saíram em passeata até o vão livre do MASP, na Avenida Paulista, onde se encerrou a atividade.
Apesar da pauta unitária, havia grandes diferenças nas intervenções das centrais.
A INTERSINDICAL cobrou o atendimento das reivindicações e registrou que para avançar na pauta será necessário mudar a política econômica e abandonar as políticas que há décadas são orientadas para atender ao poder econômico. “A classe trabalhadora deve intensificar suas lutas para exigir nossos direitos. Nos locais de trabalho, nas greves e nas ruas devemos exigir: basta de dinheiro público para os banqueiros, empreiteiras e o agronegócio”, afirmou Edson Carneiro Índio, Secretário-Geral da INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora.
“Na copa, o povo brasileiro vai torcer pela seleção. Mas também vai lutar para que a saúde, a educação e a moradia recebam os investimentos necessários. Queremos o fim da precarização dos serviços públicos e o fim da precarização do trabalho”, concluiu.
Além destes pontos, a INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora reforçou a necessidade de combater as privatizações, realizar uma reforma tributária e exigiu a auditoria da dívida pública, que além de uma política efetiva de valorização do salário mínimo, são questões fundamentais para reverter o quadro de concentração de renda que marca a realidade brasileira.
Fonte: Intersindical