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Política de juros do Santander é classificada como crime de lesa-pátria

1 de maio de 2018

O Brasil responde por 26% dos lucros totais do Santander, 42% mais que em 2016 e muito acima de todas as outras divisões internacionais da entidade financeira espanhola.

Editorial do Jornal do Brasil publicado na última quinta-feira (26), intitulado Santander, a espoliação consentida, faz duras críticas ao banco da espanhola Ana Botin. A publicação, que no dia anterior havia mostrado números fornecidos pela própria instituição financeira, afirma que o lucro apresentado é um escárnio para a economia do país, que permite e legaliza a agiotagem praticada por um oligopólio que cobra, legalmente, taxas de até 20% ao mês de quem produz e trabalha, em um país diante da falência da saúde, da segurança pública e da estagnação da economia.

 

# Santander, a espoliação consentida

 

O editorial desmente o argumento da alta inadimplência e dos altos impostos cobrados no Brasil para justificar os juros extorsivos – 14% ao mês –, já que a taxa de maus pagadores no Brasil é menor que na Espanha, assim como as alíquotas de impostos. E lá a taxa de juros é de 4% ao ano.

 

# Denuncie as ocorrências de assédio no Santander!

 

E expõe indignação quanto a inércia dos brasileiros, que não reagem. “Se reagíssemos, a história seria outra, com certeza. Em qualquer parte do mundo onde se pratica o sistema capitalista, a população e as empresas já teriam deixado de pagar dívidas ao banco, forçando a paralisação de suas atividades, tendo, como lastro para uma “desobediência devedora”, o crime de lesa-pátria, praticado pelo Santander contra a economia popular e contra toda a nação brasileira”, destaca o editorial, que prossegue: “Se o Congresso não nos defende da usurpação, temos certeza de que a Justiça acolheria o drama que vivemos, com a exploração dos três bancos que praticam agiotagem contra milhões de brasileiros e à economia nacional”.

 

# Curta a página do Sindicato no Facebook

 

O editorial lembra ainda que o Banco Central lava as mãos, o Congresso, que poderia propor medidas, silencia, e que o Carf perdoou dívidas fiscais da ordem de R$ 40 bilhões, sendo o Itaú perdoado em R$ 25 bilhões no ano passado.

 

# Não fique só, Fique Sócio

 

Os editores afirmam também que o “lucro criminoso” do banco espanhol não é competência exclusiva, e que, em reportagens futuras, mostrará que o Itaú e o Bradesco também atentam contra a economia nacional e o povo brasileiro.

 

# Leia a íntegra do editorial

 

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Fonte: Rede Brasil Atual

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Publicado por: SEEB Santos e Região

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