No 8º dia de greve, quinta-feira, 01/10, a Polícia Militar tentou intimidar
um jornalista do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, quando ele fotografava em frente a agência do Itaú, no centro de Santos. Um policial militar, que checava o interdito proibitório junto a gerente do Itaú (que acionou a PM) e um diretor do Sindicato, disse ao repórter que não autorizava fotos. O jornalista imediatamente se identificou com a carteira da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e disse que estava registrando os fatos e não estava tirando fotos somente dele, mas de toda a situação, além de deixar claro que trabalhava para o Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
O policial disse-lhe que faria seu trabalho e queria conversar com ele. Logo após chegou um cabo da PM e pediu sua identificação, no que foi prontamente atendido.
?Os policiais militares são funcionários públicos, que trabalham em ambiente público e foram atender uma ocorrência de greve em local público, ou seja, na rua e não podem pela Constituição Federal cercear a liberdade de imprensa, principalmente de um jornalista diplomado que registrava os fatos, no cumprimento do seu dever.
É bom sempre lembrarmos que os anos de chumbo, tortura e ditadura já se foram e vivemos num Estado de Direito. À PM, por exemplo, cabe o papel de segurança da população e o cumprimento das leis. Portanto, tem que cumprir o seu trabalho e garantir o trabalho da imprensa, por exemplo?, Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Santos e Região!