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Perto da eleição do segundo turno, preço da gasolina começa a subir

19 de outubro de 2022

Nas redes sociais, parlamentares de oposição alertam que o governo vem pressionando a direção da Petrobras para segurar os preços em meio ao processo eleitoral. Porém, quem manda é o Mercado Financeiro louco para distribuir o lucro de bilhões aos clientes acionistas o preço vai subir e muito. Mas existe um meio de acabar com isso, Bolsonaro não quer!

Para conseguir votos Jair Bolsonaro decidiu pressionar a Petrobras e refinarias privatizadas a manter congelados os preços dos combustíveis. Mas, agora, próximo do dia da votação do segundo turno, dia 30, começa a liberar aos poucos o aumento destes derivados. Este aumento dever ter impacto na inflação de uma maneira geral.

 

O preço da gasolina nos postos teve alta de 1,47% segundo a pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A última edição do levantamento, divulgada dia 17, indicou que o consumidor brasileiro pagou em média R$ 4,86 por litro na semana de 9 a 15 de outubro.

 

O aumento foi registrado após 15 semanas de quedas sucessivas, e ocorre após nova alta da gasolina na Refinaria de Maritape, a maior do país sob controle do setor privado. A Acelen, empresa responsável pela sua operação, anunciou no sábado (15) um reajuste de 2%. Ela já havia corrigido os valores 7 dias antes em 9,7%.

 

Antes do período eleitoral, Bolsonaro manteve a política de aumento sistemático dos preços dos derivados que acompanhava os do mercado internacional, beneficiando as grandes petrolíferas multinacionais e os acionistas da Petrobras, em sua grande maioria estrangeiros. Os aumentos absurdos da gasolina, gás e diesel provocaram a disparada ainda maior de todos os preços da economia, devido ao uso dos derivados no transporte.

 

A disparada prejudicou mais ainda os mais pobres, devido aos aumentos maiores dos alimentos.

 

Nas redes sociais, parlamentares de oposição alertam que o governo vem pressionando a direção da Petrobras para segurar os preços em meio ao processo eleitoral. O segundo turno acontecerá no dia 30 de outubro. Em resposta, Bolsonaro tem feito publicações sustentando que a desoneração possibilitou a manutenção dos preços no patamar atual e permitiu consequentemente o barateamento dos alimentos, o que não é verdade.

 

Mercado manda no preço para distribuir bilhões de dividendos

 “A única forma de acabar com esses preços elevados é acabar com a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), que faz com que o valor da refinaria simule uma importação. É como se fôssemos comprar gasolina no Golfo do México. Com o fim da PPI é possível manter receitas e vender para o mercado local. A Petrobras tem um papel social e não pode focar em distribuir bilhões de dividendos aos sócios, empurrando os maiores preços da história para o consumidor”, afirmou o economista, em entrevista a Rodrigo Gomes, no Jornal Brasil Atual.

 

A Petrobras passou a adotar a PPI a partir de outubro de 2016. Com o aumento da volatilidade do petróleo no mercado internacional em função da guerra na Ucrânia, aumentou a pressão pela revogação da política, mas o presidente Jair Bolsonaro (PL) resiste em fazer uma mudança nesse sentido. “Ele tenta se desassociar da política de preços, mas não muda essa política de paridade porque quer agradar o mercado, finge que é contra e não confronta o mercado. Agora, ele quer tirar dezenas de bilhões de reais dos cofres públicos, cortando impostos, só para não enfrentar a política de preços, que é insustentável”, criticou o especialista.

 

Diesel e gás

Os postos brasileiros também subiram os preços do etanol hidratado. É o segundo aumento consecutivo. O litro tem sido comercializado em média a R$ 3,46. O valor é 2,08% superior ao registrado no levantamento anterior.

 

A pesquisa semanal da ANP aponta ainda uma alta de 0,33% no preço do gás de cozinha. O botijão de 13 quilos tem sido vendido em média a R$ 110,99. Já o diesel se manteve estável, sendo comercializado a R$ 6,51 na semana passada, R$ 0,01 abaixo do último levantamento.

Crédito: Agência Brasil
Fonte: SeebRio e quimicosp.org.br/
Escrito por: Olyntho Contente com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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