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Paulo Guedes coloca Banco do Brasil na “fila” da privatização

28 de setembro de 2021

Paulo Guedes afirmou ao mercado financeiro, novamente, que as privatizações de várias estatais seguem nos planos do governo, inclusive o BB

O ministro da Economia, Paulo Guedes, colocou mais uma vez o Banco do Brasil, a Petrobras e todas as demais estatais na “fila” da privatização.

 

“Um plano para os próximos dez anos é continuar com as privatizações. Petrobras, Banco do Brasil, todo mundo entrando na fila, sendo vendido e sendo transformado em dividendos sociais”, declarou Paulo Guedes nesta segunda-feira 27, durante participação por videoconferência no encontro “O Brasil Quer Mais”, organizado pela International Chamber of Commerce (ICC).

 

“O governo Bolsonaro tem, desde o início, a intenção de privatizar tudo, entregar tudo ao mercado internacional, inclusive o Banco do Brasil e a Caixa. Só não alcançou nem mesmo 10% desta meta por conta da resistência dos funcionários das estatais, do movimento sindical e pelas sucessivas crises políticas geradas por Bolsonaro e seus ministros”, ressalta Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancária do BB.

 

Todos os funcionários do BB e empregados da Caixa, com a privatização, ficarão com seus empregos ameaçados. Lembremos dos colegas que foram do Banespa, banco comprado pelo Santander. Parte deles ficaram, sofrendo horrores, e grande parte saiu rapidinho. O banco privado não tem interesse em arcar com os altos salários do banco público privatizado.

Desmonte

O movimento sindical lembra que o BB está passando por um processo de desmonte. Em doze meses, o Banco do Brasil fechou 6.956 postos de trabalho, sendo que 2.358 postos foram fechados apenas do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Também foram fechadas 390 agências e 33 postos de atendimento bancário, em comparação com junho de 2020.

 

“Postos de trabalho extintos, agências fechadas, terceirização, perda de funções, desrespeito ao direito à saúde dos trabalhadores e a isonomia no edital do novo concurso do BB. Todas estas ações enfraquecem o BB enquanto banco público e o tornam mais atrativo para um futuro comprador. Este processo de desmonte parece ter início, meio e fim, sendo o fim a privatização do BB”, explica a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

 

2022

Os representantes dos funcionários convocam todos a resistirem, para defender seus empregos, direitos e a importância do BB enquanto banco público. Um banco extremamente lucrativo, que cumpre sua função social e de desenvolvimento. Um banco que deve ser fortalecido e não desmontado para ser privatizado. Acabar com os planos de Guedes de privatizar o BB e todas as estatais significa derrotar Bolsonaro, garantindo que não tenha tempo para entregar o patrimônio brasileiro aos banqueiros privados. “Porém, nas entrelinhas da sua fala sobre um plano de 10 anos, Guedes deixa evidente que acabar com as estatais é um plano da direita, com ou sem Bolsonaro. O que não conseguiram nos anos 90, o fim das nossas estatais, querem vencer as eleições para conseguir. Portanto, o próximo ano é decisivo. Ou ficamos acreditando em fake news ou vamos lutar em defesa do BB público”, finalizam.

Fonte: SEEB de São Paulo com edição da comunicação do SEEB de Santos e Região

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