Estudo clínico desenvolvido no Brasil com 12,5 mil voluntários em 16 centros científicos, também mostrou resultados de 78% de proteção em casos leves e 100% contra casos moderados e graves – índices superiores ao patamar de 50% exigido pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Mas por que há pessoas que não querem se imunizar e isso é uma ameaça a saúde pública?
O desejo que todos esperavam para 2021 está se concretizando. No último dia 12, o Governo do Estado de São Paulo divulgou a eficácia global de 50,38% da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Biotech.
Infelizmente, ao longo dos anos, movimentos antivacina e a disseminação de notícias falsas têm avançado na web e, como consequência disso, a queda de cobertura vacinal do calendário básico de imunização. Após 25 anos, o país não bateu meta em nenhuma vacina do calendário em 2019.
“A vacinação precisa ser encarada como pacto coletivo e não de liberdades individuais, como tem propagado lideranças federais do país. Estes movimentos, as fake news e a falta de apoio do alto escalão do governo colocam a vida das pessoas em risco. Então, tomem a vacina para proteger não apenas você, mas a sua família e amigos”, alerta o presidente da Afubesp Camilo Fernandes.
Cuidados devem ser mantidos
De acordo com a OMS e especialistas precauções contra transmissão da covid devem ser mantidas mesmo por quem já estiver vacinado – higiene pessoal, evitar aglomerações e uso de máscara – isso porque o vírus não vai embora e há um período para que o sistema imunológico esteja preparado para combatê-lo.
Outro motivo é que toda a população não receberá a vacina ao mesmo tempo. As pessoas vacinadas poderão transmitir para aquelas que ainda não foram.
O Butantan já dispõe de 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro. No final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto é estimada em 46 milhões de doses. O Plano Estadual de Imunização tem início previsto para o próximo dia 25.
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Fonte: Afubesp – 13/01/2021