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Ômicron: o que se sabe sobre a nova variante do coronavírus

3 de dezembro de 2021

Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.1.529 como variante de preocupação no dia 26 de novembro. Ainda há dúvidas sobre transmissibilidade. Medidas não farmacológicas e vacinação seguem sendo fundamentais

Ômicron: o que se sabe sobre nova variante detectada na África do Sul

No dia 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.1.529 como variante de preocupação e escolheu o nome “ômicron”. Com essa classificação, a nova variante foi colocada no mesmo grupo de versões do coronavírus que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta.

 

A ômicron é considerada de preocupação, pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).

 

Veja o que se sabe:

 

·         Evidências sugerem que ômicron pode facilitar a reinfecção

 

·         Todos os continentes registraram casos da variante

 

·         Medidas não farmacológicas (máscara, distanciamento, ambientes ventilados) funcionam contra variantes

 

·         Não há registro de morte ligada à nova cepa

 

·         Variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes

 

·         Farmacêuticas estão trabalhando em vacinas contra a Covid-19

 

 O que ainda não se sabe:

 

·         Se a variante é mais transmissível

 

·         Se a ômicron causa sintomas mais graves e mortes

 

·         Se a nova variante apresenta resistência à vacinação

 

Ômicron

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.

 

No dia 30 de novembro, autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente no país no dia 19 de novembro – uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.

 

Já no Brasil, o Instituto Adolfo Lutz confirmou os dois primeiros resultados positivos para a ômicron também no dia 30. O sequenciamento genético que apontou a nova versão do coronavírus nos testes de dois passageiros vindos da África do Sul foi feito pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

 

Segundo especialistas, ele mostra que o ritmo de transmissão da variante é superior ao de outras, inclusive as já famosas, como a delta, mas, ao mesmo tempo, os dados se referem exclusivamente à África do Sul, onde é baixo o percentual de pessoas vacinadas.

 

Por isso, não é possível extrapolar a análise e dizer que o mesmo vai se repetir em países com outras taxas de vacinação e de pessoas que já tiveram a Covid-19.

 

Atualmente a África do Sul tem 14,2 milhões de pessoas com o esquema vacinal completo. O número equivale a 24% dos 59 milhões de habitantes do país.

 

Casos em todos os continentes

 

Todos os continentes já registram casos da variante ômicron do novo coronavírus. O Canadá se tornou o primeiro país das Américas a confirmar a infecção.

 

Apesar da preocupação, a OMS afirmou que ainda não há registro de morte ligada à nova cepa.

 

‘Momento é de cautela, de retomar o uso da máscara e dos cuidados’, diz vice-diretora da OMS sobre ômicron.

 

Reinfecção

De acordo com Mariângela Simão, vice-diretora geral de medicamentos da OMS, algumas evidências preliminares sugerem que a ômicron pode facilitar a reinfecção.

 

“Um grupo da OMS se reuniu com especialistas da África do Sul e dessa reunião veio uma indicação de um potencial aumento de risco de reinfecção”, disse a vice-diretora.

 

Vacinação e medidas não farmacológicas

Até o momento, não se sabe se a ômicron apresenta resistência à vacinação – que é bastante baixa nos países do sul africano, onde foi identificada. A OMS reforça que as vacinas continuam sendo fundamentais para a redução de doenças graves e mortes, inclusive contra a delta (a variante mais transmissível até agora).

 

“A delta está circulando no mundo inteiro e é responsável pela imensa maioria dos caso de pessoas não vacinadas. Com o vírus circulando, ele desenvolve outras mutações, que leva a outras variantes. É extremamente importante que se tome a vacina. As vacinas protegem contra casos graves e mortes. A indústria farmacêutica já está trabalhando com as mutações e, se tiver necessidade de fazer ajuste, ele será feito”, explica a vice-diretora geral da OMS.

 

Além disso, medidas não farmacológicas como distanciamento social, uso de máscaras, lavagem das mãos e ambientes ventilados continuam sendo essenciais para evitar a disseminação do vírus.

 

“Todas essas medidas continuam valendo e continuam sendo extremamente importantes até que tenhamos uma cobertura vacinal suficiente no mundo todo”, diz Mariângela Simão.

 

Algumas farmacêuticas já anunciaram que já estão trabalhando em vacinas contra a Covid-19 que terão como alvo específico a ômicron, caso os seus imunizantes existentes não sejam eficazes contra a nova variante do coronavírus (saiba mais).

 

Sintomas

A médica sul-africana que fez o primeiro alerta sobre a variante ômicron do coronavírus citou sintomas leves em seus pacientes. Não há, ainda, informações consolidadas sobre a variante.

 

Angelique Coetzee disse, em entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”, que notou um aumento de pessoas jovens e saudáveis com sinais de fadiga em seu consultório.

 

“Os sintomas que eles apresentavam eram muito diferentes e mais leves dos que eu havia tratado antes”, afirmou a profissional da saúde.

 

Um funcionário da OMS confirmou essa informação no dia 1º de dezembro. Segundo ele, informações preliminares sugerem que os casos da variante ômicron estão ligados a sintomas leves da Covid-19. A declaração foi feita em entrevista à agência Reuters, de forma não oficial, e ele não foi identificado.

 

Transmissão e casos graves

Segundo a OMS, ainda não está claro se a nova variante é mais transmissível em comparação com outras variantes, incluindo a delta. A entidade diz que precisará de semanas para compreender melhor o comportamento da variante.

 

“O número de pessoas testando positivo aumentou em áreas da África do Sul afetadas por essa variante, mas estudos epidemiológicos estão em andamento para entender se é por causa de ômicron ou outros fatores”, disse a entidade.

 

Também não se sabe se a variante provoca casos graves de Covid-19. “Todas as variantes podem causar doenças graves ou morte, em particular para pessoas mais vulneráveis e, portanto, a prevenção é fundamental”, alerta a OMS.

Crédito: Agência Brasil
Fonte: g1.globo.com

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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