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O lado negro do chocolate: crianças escravizadas nas plantações de cacau

1 de abril de 2018

Enquanto os maiores fabricantes de chocolates do mundo somam vultuosos lucros na celebração da Páscoa, centenas de crianças são vendidas como escravas na Costa do Marfim para trabalhar em plantações de cacau.

Essas crianças, que em sua maioria nunca nem ao menos provaram um chocolate, são expostas a péssimas condições de trabalho devido à manipulação de facões, o carregamento de cargas pesadas e a exposição a pesticidas, os quais fazem sentir seus efeitos 20 ou 30 anos depois.

 

O jornalista dinamarquês Miki Mistrati denunciou essa situação de barbárie no premiado documentário O lado negro do chocolate, visitando desde os pontos de tráfico de crianças nas fronteiras da Costa do Marfim até as plantações nas quais as crianças são escravizadas.

 

Quando questionadas sobre os fatos, empresas beneficiadas com essa situação tais como Nestlé, Mars e Kargill, entre outras, se recusaram a dar qualquer declaração. Estas limitaram-se a emitir uma nota conjunta na qual declaravam, entre outras coisas, que nos últimos 9 anos investiram – todas juntas, vale ressaltar – 6 milhões de euros em programas de assistência.

 

Se isso parece alguma coisa, é importante notar, no entanto, que o lucro da Nestlé – sozinha – foi de 12 bilhões de euros no ano de 2009. A mesma Nestlé que detém 12% do mercado mundial.

 

As 7 marcas de chocolate que utilizam cacau proveniente de trabalho escravo infantil são:

 

Hershey

Mars

Nestlé

ADM Cocoa

Godiva

Fowler’s Chocolate

Kraft

 

Assista:

Fonte: A Verdade & Mente Aberta

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