A história do povo negro deve ser contada, celebrada e jamais esquecida. No dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra, e por isso, durante todo o mês são realizados atos que marcam a luta e resistência daqueles que cruzaram o Oceano Atlântico para povoar e construir a história do Brasil.
É necessário debater que, apesar de 132 anos de abolição da escravatura – a população negra no Brasil passou por 300 de escravidão -, o país perpetua até hoje as consequências de tamanha crueldade. Segundo o IBGE, a presença e continuidade do negro na vida acadêmica ainda é um desafio, são 61,8% dos pretos e pardos, contra 76,8% do total de brancos, concluindo o ensino médio.
A violência também marca a vida de homens e mulheres negras. O Atlas da Violência produzido pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançado em junho de 2019, mostra que o perfil das vítimas é homem jovem, solteiro, negro.
Trazer a pauta do racismo que segue até hoje é necessário para reconhecer a realidade que o país enfrenta e para que se possa ser superada todas as desigualdades. O Novembro Negro é importante para lembrar do passado e lutar por um futuro diferente.
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Crédito: reprodução/corenmg
Fonte: SEEB Bahia – 09/112020