Desde o dia 10 até o dia 14 de fevereiro cerca de 15 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra do MST realizam seu 6º Congresso com o lema “Lutar, construir Reforma Agrária Popular”.
Ao completar 30 anos, o MST realiza seu congresso com objetivo de fazer um balanço da atual situação do Movimento, traçar novas formas de luta pela terra, por transformações sociais e aprofundar o debate sobre um projeto de reforma agrária popular.
Denunciando a paralisação da reforma agrária pelo governo federal e a política de benefício ao agronegócio, além de realizar debates consistentes sobre a realidade brasileira no campo e na cidade. Durante o período do congresso o Movimento tem realizado marchas e protestos para cobrar agilidade na política de assentamentos, além de outras reivindicações dos trabalhadores rurais e dos setores populares.
Num momento em que o agronegócio se coloca no centro da política econômica do governo e impõe um modelo de agricultura orientado pela monocultura de exportação em detrimento da agricultura familiar – que é quem de fato produz os alimentos que chegam à mesa da classe trabalhadora brasileira – apoiar a luta dos trabalhares sem terra é fundamental.
Combater esse modelo de devastação ambiental, desnacionalização das terras brasileiras, avanço sobre novas fronteiras agrícolas, particularmente na Amazônia e no cerrado, e brutal ofensiva sobre as terras indígenas e quilombolas deve ser uma tarefa de todos os setores populares.
A INTERSINDICAL parabeniza os 30 anos existência do MST, se solidariza às suas lutas e se soma na exigência de políticas que atendam às reivindicações dos trabalhares rurais sem terra.
Todo apoio à luta por uma Reforma Agrária popular!
Viva a luta dos trabalhadores rurais!
Viva a classe trabalhadora!
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fonte: Intersindical