A falta de solidariedade e responsabilidade dos bancos continua colocando a vida de clientes e bancários em risco, ao não fornecer EPIs a vigilantes e funcionárias de limpeza. Dinheiro existe de sobra, os lucros dos cinco maiores bancos, incluindo a Caixa, foi de mais de 100 bilhões ano passado. Mas estes profissionais tornaram-se invisíveis!
Solidariedade é um ato de bondade e compreensão com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo.
Entretanto, o que presenciamos no interior das agências bancárias é a prática da discriminação dos que mais trabalham pela vida da categoria bancária e defendem o patrimônio dos banqueiros sem o justo fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Para eles falta tudo: álcool gel, máscaras e luvas.
São os vigilantes que defendem o patrimônio do banqueiro, a vida dos bancários; as profissionais da limpeza, que higienizam diariamente as unidades para prevenir do coronavírus todos que utilizam as agências. Para eles não têm EPIs?
Estes profissionais, antes da famigerada terceirização, faziam parte do quadro de funcionários dos bancos. Depois da implantação deste sistema de contratação, combatido e adiado por décadas pelo movimento sindical, perderam parte dos salários e foram esquecidos, discriminados. Tornaram-se invisíveis!
Quando o banco não lhes fornece, injustamente, equipamentos para seu trabalho diário, dentro de suas dependências, coloca em risco a vida de todos, inclusive de seus “valorosos” clientes.
Para o movimento sindical bancário, quem trabalho em banco é bancário!
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita