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Caixa Econômica Federal

Negociações com a Caixa são retomadas dia 26/5

11 de maio de 2015

O movimento sindical realiza uma nova rodada de negociação da mesa permanente com a Caixa Econômica Federal, no dia 26 de maio, a partir das 9h30, em Brasília. Na ocasião, os representantes dos trabalhadores vão cobrar mais uma vez o aceleramento no processo das contratações, como forma de combater a precarização das condições de trabalho no banco.

De acordo com informações da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a Caixa não tem contratado e a expectativa é de que saíam mais de 3 mil empregados com o Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA).

Essa será a segunda reunião de 2015. A primeira aconteceu no dia 31 de março, quando foram debatidos pontos como contratações, processos seletivos, promoção por mérito, descumprimento de jornada e não-pagamento de horas extras, entre outros.

Processo por jornada excessiva

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ingressou com ação de execução contra a Caixa por jornada excessiva. O processo requer a regularização do controle de ponto em todas as agências do banco no interior de São Paulo, dentro de 120 dias a partir da data determinada pela Justiça, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A medida pretende evitar fraude no registro da quantidade de horas trabalhadas pelos funcionários da empresa. A ação tramita na 1ª Vara do Trabalho de Araraquara (SP).

O banco foi acionado porque manteve a irregularidade, apesar de ter sido multado em R$ 500 mil por descumprir termo de ajustamento de conduta (TAC), assinado para acabar com a carga horária diária de mais de 12 horas e com casos de horas extras não registradas. No TAC, firmado em 2003, a Caixa se comprometeu a registrar o horário efetivamente trabalhado dos funcionários, proibindo que as chefias fizessem alterações na anotação de jornada. 

Após o recebimento de uma denúncia, o MPT intimou o banco a comprovar a anotação eletrônica de jornada, determinada pela Portaria nº 1.510/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Graças à denúncia, o MPT descobriu a existência de um relatório de auditoria interna do próprio banco, realizada em 2012, cuja existência a CEF não havia informado ao Ministério Público.

De acordo com a auditoria interna da Caixa, as anotações realizadas no sistema eletrônico Sipon não ocorrem de forma fidedigna há muitos anos, inclusive com a supressão de horas trabalhadas. O relatório apontava inclusive casos de funcionários trabalhando durante o período de férias, sem anotação do tempo de trabalho, e de períodos do ano em que 70% da jornada era adulterada, sem o registro de horas extras.

"O sistema utilizado pela empresa é simplesmente falho e não proporciona qualquer garantia de registro fidedigno de jornada. O interesse da Caixa está bem claro: extrair mais trabalho sem remunerar proporcionalmente os empregados. Isso é feito todos os dias pelo banco", destaca procurador Rafael de Araújo Gomes, à frente do caso.

Doação

Inicialmente a multa calculada pelo descumprimento era de R$ 4 milhões. Mas em setembro de 2014 houve um acordo entre as partes, que reduziu o valor para R$ 500 mil., já pago em favor de entidades beneficentes e órgãos públicos escolhidos pelo MPT.

Fonte: Contraf, Fenae e MPT

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Publicado por: Fernando Diegues

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