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Negociação com banqueiros continua na terça, 21

17 de agosto de 2018

Setor mais lucrativo do país pode pagar reajuste acima da inflação e garantir direitos dos trabalhadores

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nada trouxe para a 7ª rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada nesta sexta-feira, 17, sequer a redação das cláusulas que estavam pendentes.

 

Uma nova reunião foi agendada para a terça-feira,21, a partir das 14h. Os dirigentes do Comando cobraram e ficou acordado na mesa que essa nova negociação só se encerrará quando houver uma proposta ou se chegar a um impasse. Qualquer um desses cenários será levado para apreciação dos bancários em assembleias, onde serão definidos os próximos passos da Campanha Nacional Unificada 2018.

 

Durante a rodada desta sexta,17, os dirigentes sindicais destacaram a rejeição, por unanimidade em assembleias realizadas no dia 8 em todo o Brasil, da proposta apresentada pelos bancos no dia 7.

 

Propostas rejeitadas pelos bancários em 8/8:

Fenaban

– Reposição da inflação, medida pelo INPC (projeção de 3,79%, entre 1/9/17 e 31/8/18), para salários, pisos, PLR, VA, VR, auxílio-creche/ babá etc

 

– Acordo com duração de 4 anos, com reposição da inflação a cada data-base da categoria (1º de setembro)

 

– Alteração de cláusulas da Conveção Coletiva de Trabalho (CCT) para, segundo os bancos, garantir segurança jurídica, mas sem apresentar a redação das modificações

 

Banco do Brasil

– Dois semestres para descomissionamento (ao invés de 3)

 

– Diminuição do intervalo de almoço e parcelamento de férias

 

– Não apresentou proposta de renovação do protocolo de resolução de conflitos

 

Caixa Econômica Federal

– Acordo Coletivo de Trabalho com menos da metade dos direitos

 

– Fim da PLR Social

 

– Fim do Saúde Caixa

 

A categoria bancária deixou claro nessas assembleias que quer reajuste acima da inflação, garantia de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e de que não serão substituídos por trabalhadores terceirizados, intermitentes, PJs, temporários. Também estão preocupados com a ultratividade (manutenção dos direitos até a assinatura de um novo acordo). E nada disso foi apresentado pelos bancos até agora.

 

Os representantes dos bancários destacaram que também querem resolver a campanha na mesa de negociação. O calendário da campanha foi antecipado justamente para haver tempo de negociar antes da nossa data base (1º de setembro), quando deixa de valer nosso atual acordo.

 

Agora está nas mãos dos bancos resolver a campanha e apresentar uma proposta final decente para a categoria. O setor tem excelentes resultados há anos. Podem pagar reajuste acima da inflação e não há nenhum motivo para demitir, retirar direitos ou precarizar os empregos bancários. Para fechar a campanha, o movimento sindical quer ter essas garantias e espera-se que na semana que vem a proposta dos bancos atenda a essas reivindicações fundamentais para a categoria, e plenamente factíveis para os bancos.

 

O levantamento feito pela consultoria Economatica mostra que, enquanto os demais setores da economia perdem com a crise, os bancos seguem lucrando. Dos 26 setores avaliados, seis tiveram prejuízo. E o mais lucrativo foi o bancário, que fechou o segundo trimestre de 2018 com R$ 17,6 bilhões contra R$ 15,2 bilhões em 2017, crescimento de 15,57% ou R$ 2,37 bilhões (o levantamento é apenas entre empresas com ações na bolsa, portanto, não foi levado em conta o lucro da Caixa).

 

>> Cadastre-se no whatsapp do Sindicato: clique aqui (pelo celular) e informe banco onde trabalha e seu nome.

Fonte: Com informações da Contraf

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