Em reunião com o movimento sindical, quarta-feira 26, o banco apresentou avanços no protocolo covid-19
Depois dos representantes dos funcionários pressionarem o Santander para cumprir os protocolos, com vários surtos de casos de Covid dentro de suas agências o banco avançou em algumas reivindicações, mas ainda faltam outras, segundo Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
“Vamos continuar exigindo o home office e outras medidas para defender a vida dos bancários, mas para isso é importante que os colegas denunciem a falta de cumprimento dos protocolos, como muitos já vêm fazendo”, diz Fabiano.
Veja as medidas que o banco atendeu:
· Nenhum funcionário deve trabalhar com qualquer sintoma relacionado à covid-19 ou gripe. Nos primeiros sinais, deve se afastar imediatamente, contatar o médico (preferencialmente a telemedicina), informar o gestor e se submeter ao teste.
· O afastamento foi reduzido para 10 dias, conforme portaria e novas recomendações médicas, no entanto, o retorno só se dará caso o trabalhador esteja há 24 horas sem tomar medicação antitérmica e sem sintomas. Caso ainda esteja com sintomas, deve procurar o médico e o retorno dependerá de orientação médica neste sentido. O movimento sindical continuará monitorando as orientações técnicas e científicas nesse sentido e, se preciso, procurará o banco novamente.
· Desde o início do ano já foram emitidos 2 novos comunicados com orientação aos funcionários e mais um deve sair nos próximos dias. O banco atendeu o pedido do movimento sindical de reforçar a comunicação interna de orientação.
· Quanto à sanitização, o banco informou que todas as equipes de limpeza têm sido reforçadas e que as limpezas são diárias em todos os locais. Informou também que é feita com produtos específicos para eliminar os vírus. No protocolo de higienização consta a limpeza de mesas, cadeiras, teclado, ATMS, portas, piso, banheiros e todos os objetos da agência. A COE reforçou a necessidade de aumentar a regularidade das limpezas, e nos locais onde não estejam sendo feitas, os trabalhadores devem acionar o Sindicato.
· Ressarcimento de testes de farmácia: atendendo ao pedido do movimento sindical desde o início da pandemia, o banco tem ressarcido os testes rápidos. Para ter o ressarcimento, os gestores devem informar ao banco todos os contatantes e suspeitos, que imediatamente deverão receber um QRcode para ser utilizado na farmácia mais próxima. Este procedimento consta na intranet e está disponível para todos os funcionários.
Medidas que o banco não atendeu:
· O banco permanecerá mantendo o contingente de trabalhadores no presencial, baseado na necessidade do negócio e da produtividade. A COE reiterou o pedido para que o Santander reveja este posicionamento, pois aglomerações aumentam o risco de transmissão e da também a sensação de insegurança dos trabalhadores.
· O banco informou que não há critérios definidos para fechamento de agências, que cada local e situação é avaliado individualmente. O movimento sindical apontou que isto é um grande problema, pois a falta de critério tem gerado dúvidas e dificulta a fiscalização, e que com mais de 2 anos de pandemia é urgente que o banco defina e divulgue os critérios.
· Definição de contatantes: o Santander tem seguido as novas medidas implementadas pelo Ministério da Saúde, que define contatantes como pessoas que tiveram contato com casos confirmados a menos de 1 metro e por mais de 15 minutos, com o uso inadequado das máscaras. O banco informa que, em casos de dúvidas da metragem e do tempo, o trabalhador deve ser afastado também e se submeter ao teste. O movimento sindical deixou claro ao banco que discorda deste critério, pois há fragilidade e dificuldade de aferir quanto tempo os trabalhadores ficaram em contato uns com os outros.
Crédito: fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região e SEEB de SP