Instalado por meio de um golpe de Estado, o ilegítimo Temer chamou à negociação as centrais sindicais para apresentar sua proposta de reforma da previdência. Nessa fatídica reunião, compareceram apenas as entidades que desde o início se somaram aos golpistas, sob o comando do deputado Paulinho da Força.
Como já anunciou pela imprensa, o ilegítimo e golpista Temer quer impor idade mínima de 65 anos para mulheres e homens se aposentar, além de outras medidas regressivas de direitos. A maior sinalização deste “governo” impostor foi acabar com a pasta da previdência social e anexá-la ao Ministério da Fazenda, demonstrando a visão rentista sobre a seguridade social.
Com o apoio da manipulação da mídia golpista e mentirosa, alardeiam um falso déficit nas contas da previdência. Déficit que nunca existiu. Na verdade, a seguridade social tem superávit. Os números negativos divulgados ignoram a previsão constitucional que destina diversos outros recursos para a seguridade. (Leia aqui para entender)
Longe de ser um problema para as contas públicas, as aposentadorias e benefícios pagos pela previdência dinamizam a atividade econômica, pois colocam bilhões de reais na economia nacional, enquanto que se for feita a reforma esse dinheiro vai direto para os cofres dos bancos e para a especulação no mercado financeiro.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, que nunca apoiou o Governo Dilma ou qualquer outro governo, se somou ao conjunto dos movimentos sociais brasileiros no combate ao golpe perpetrado pela direita e o grande capital. A rigor, o golpe não foi contra o mandato constitucional da presidente Dilma. O golpe foi contra a democracia, contra as conquistas sociais da Constituição de 1988, atacando a soberania nacional e os direitos trabalhistas estabelecidos na lei.
A Intersindical não reconhece esse “governo” instalado por um golpe. E se somará a todos os setores democráticos da sociedade brasileira e internacional para restabelecer a democracia em nosso país. Juntamente com a Frente Povo Sem Medo e outros setores sociais, iremos às ruas para dizer Fora Temer. Não toque em nossos direitos.
Fonte: Intersindical – Central da Classe Trabalhadora