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“Não criamos um filho para o Estado escolher qual dia matá-lo”, protestam “Mães de Maio”

13 de maio de 2011

Os assassinatos de jovens cometidos por policiais e pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo no ano de 2006 completaram cinco anos nesta quinta-feira (12). Entre os dias 12 e 20 de maio daquele ano, foram registrados 493 homicídios no estado paulista. Para pedir justiça no episódio que ficou conhecido com “Crimes de Maio”, o “Movimento Mães de Maio”, que representa os familiares e amigos das pessoas assassinadas, promove atos políticos e o lançamento de um livro.

A mãe de uma das vítimas é Débora Maria da Silva, ela explica porque as famílias decidiram se organizar.

“Na época eles mataram meu filho, ele foi assassinado. Ele era um gari, varreu de manhã um local e foi assassinado nesse mesmo local que havia varrido. Então, como mataram o meu filho, eu tinha que sair em busca de vidas humanas. Enfim, nós nos organizamos. Eu saí em busca das mães, conscientizando que elas tinham que vir para luta”.

O Movimento atua no combate ao genocídio dos negros e pobres do país e com outras pautas ligadas às periferias das cidades. Débora salienta a luta contra a política de extermínio promovida pelas forças de segurança pública.

“Nós estamos trazendo (como pauta) os homicídios cometidos pelo Estado. Então, nós temos que exigir que do Estado brasileiro pare de matar esses jovens. Porque a política de segurança pública do nosso país é de extermínio. E nós não aceitamos isso, pois não criamos um filho, não educa um filho para o Estado escolher qual o dia, qual a hora que tem que matar nossos filhos”.

Fonte: R

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