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Mulheres: Desigualdade persistente no mercado de trabalho

1 de julho de 2010

42,1. É o percentual de mulheres que trabalham em ocupações precárias no Brasil, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Por ocupação precária entende-se aquela com renda inadequada, que está na informalidade ou não é remunerada.A pesquisa compreende 10 anos, entre 1998 e 2008.

As mulheres ainda recebem no Brasil 65,5% da renda masculina.Em 2002 as mulheres ganhavam R$ 612,18 e os homens,R$ 978,18. Em 2008 os valores foram para R$ 700,88 e R$ 1070,07, respectivamente.

O estudo do Ipea explica que a diferença de renda entre os dois grupos se explica pela menor jornada de trabalho das mulheres, pela ocupação de postos de trabalho de má qualidade e pelas barreiras para a ascensão profissional delas nos ambientes de trabalho.

Conclusão da pesquisa de emprego do Ipea: “Elas trabalham mais e ganham menos, ainda que sejam mais qualificadas do que os homens.”

Estudos
56,8% das jovens entre 15 e 17 anos de idade freqüentaram o ensino médio em 2008. No grupo dos rapazes de mesma idade, o percentual foi de 44,4%. No mesmo ano estavam matriculadas em curso superior, 15,7% das mulheres entre 18 e 24 anos, enquanto os rapazes dessa faixa etária representaram 11,8% da freqüência em faculdades.

Afazeres de casa
23,9 horas. Esse é o tempo que as mulheres dedicam aos afazeres domésticos. A mesma atividade é desenvolvida em 9,7 horas pelos homens.

É hora de negociar salário ou promoção. Como fazer?
Bons salários e condições de trabalho adequadas são desejos da grande maioria dos que atuam nas mais diversas áreas do mercado. No entanto, muitas vezes o profissional não sabe como negociar estas melhorias com a empresa onde trabalha ou até quando se vê diante de uma nova oportunidade de emprego. Isso ocorre muitas vezes porque ele não tem clareza do seu valor no mercado ou nem mesmo pára para pensar sobre o seu desempenho na companhia onde atua. Veja aqui alguns conselhos de especialistas na área de recursos humanos para que estas negociações possam ter bons resultados:

1. Saiba expor de maneira clara o que você valoriza no seu trabalho, argumentando com fatos concretos. Antes de negociar com a chefia da empresa onde trabalha ou numa entrevista de um novo emprego, pesquise o valor médio do salário da função e revele as fontes da informação. Tome por base os salários do mercado e explique os motivos pelos quais merece ganhar o mesmo ou até mais.

2. Numa entrevista para um novo emprego, o histórico profissional é sempre levado em conta. Por isso, é muito importante que você exponha as metas que atingiu nas empresas onde trabalhou, o que prova que pode atender as expectativas da companhia onde pretende ingressar.

3. Se a empresa não pode pagar mais, não deixe de perguntar a razão, pois pode haver uma brecha para que você faça uma contraproposta. Por exemplo: talvez seja interessante firmar um acordo para receber, no primeiro ano, um salário um pouco menor e deixar acertado um aumento, de acordo com as metas que você pretende atingir. Não deixe de se questionar se aceitaria de imediato trabalhar por muito menos do que merece. Se a resposta for positiva, você corre o risco de ganhar menos do que o mercado paga.

4. Antes da negociação, busque informações sobre a empresa, para que você possa dizer como poderá fazer a diferença se for admitida ou promovida. Leve exemplos de como atuou em empregos anteriores ou dos benefícios que propiciou na função que exerce atualmente na companhia.

5. Para muitos profissionais, é difícil falar em dinheiro e aumento. Uma alternativa é pedir salário indireto, como ajuda de custo para combustível, refeição ou bolsa de estudo para cursos de idioma ou de especialização.

6. Fique de olho nas oportunidades que você mesma cria em sua carreira profissional. Se superar as expectativas no trabalho, saiba que criará momentos propícios para discutir aumento salarial, promoção ou bonificação, argumentando que está preparada para crescer e assumir novas responsabilidades. Faça uma relação de suas realizações para apresentar à chefia, seja numa reunião específica ou nos períodos de avaliação de desempenho anual que algumas empresas fazem. Mas os especialistas advertem que não se deve pedir promoção dizendo que recebeu proposta melhor de outra empresa, pois isso pode lhe trazer frustrações, pois o aumento ou a promoção não foram algo espontâneo. Da mesma forma, não é bom apresentar como justificativas o aumento ou a promoção de um colega, porque cada um é avaliado de acordo com o seu desempenho pessoal. E quando houver um argumento de que naquele momento não é possível atender ao seu pedido, procure deixar agendada uma nova data para voltar a negociar com a chefia.

7. Várias empresas já estão oferecendo flexibilidade no cotidiano do trabalho. Assim, depois de algum tempo na companhia e de ter mostrado a sua capacidade, é possível negociar condições diferenciadas de trabalho, como horário flexível, trabalho à distância (como em casa) e licença não-remunerada para desenvolver projetos pessoais.
Fonte: m

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