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Mulheres: Descobrir a vocação é desafio para satisfação no trabalho

6 de julho de 2010

Assumir as rédeas da vida profissional não é tarefa das mais fáceis. Com os novos rumos da economia mundial, trazidos pela globalização, o emprego mudou e vive uma dinâmica diferente daquela de 30 anos atrás, sendo a rotatividade da mão-de-obra um dos mecanismos mais utilizados atualmente. Muito tem se falado sobre o que o trabalhador deve fazer para se manter competitivo no mercado, como posturas no ambiente de trabalho e investimentos contínuos em cursos de qualificação. No entanto, também é fundamental o autoconhecimento: descobrir a vocação e aí sim abraçar uma profissão.

Esta é a opinião de Alexandre Ribas, especialista em psicologia do trabalho e recursos humanos. Para ele, quando a pessoa se conhece, sabe do que gosta, maior será a qualidade do que faz e o seu comprometimento com o trabalho. “O autoconhecimento faz com que a pessoa não tenha insatisfação e problemas de relacionamento no ambiente de trabalho. As questões burocráticas e salariais até ficam em segundo plano se ela estiver trabalhando no que gosta”, avalia. “É preciso descobrir qual é a sua semente. Para quem nasceu para ser limão, não adianta querer ser laranja”, exemplifica, lembrando que assim muitos dos problemas – como rotatividade, relacionamento e insubordinação do trabalho – podem ser superados.

Para ele, o autoconhecimento leva o profissional a descobrir as suas competências. Fica mais fácil investir numa ocupação e escolher os cursos de aperfeiçoamento que realmente valerão e não seguir os ditados pelo mercado. “Quando se sabe o que se quer da vida, é possível traçar estratégias. Em vez de fazer um curso de espanhol, por exemplo, a pessoa pode optar pelo de alemão, porque pode ser a língua estrangeira ideal na empresa onde trabalha ou no setor escolhido para buscar oportunidades”, explica Ribas.

Vocação
O especialista discorda de outras vozes do mercado que dizem que os profissionais não devem permanecer muito tempo no mesmo emprego. “O tempo de permanência depende da individualidade. Há pessoas que gostam de mudanças, outras não. O problema é ficar na mesma empresa 30 anos sem fazer investimento pessoal, sem também avaliar se este emprego traz desafios, progressos e mudanças. Se traz, por que sair? Se não traz e está gerando descontentamento, é melhor procurar um novo trabalho”, diz, enfatizando que o que é ruim num currículo não é o tempo de permanência numa mesma empresa, mas o que foi feito profissionalmente nela.

“A natureza humana tem de ser mais forte do que o mercado”, complementa.
Para quem está ingressando no mercado de trabalho, Ribas reitera que, em vez de ficar “voando”, o melhor é buscar as raízes e descobrir o mais rápido possível a vocação. “Aí, tudo fica mais claro e é possível conseguir espaço efetivo no mercado de trabalho. A profissão escolhida não será aquela da moda ou a que, pretensamente, lhe dará mais dinheiro”, afirma.

Ele avalia que o sucesso profissional não pode estar atrelado ao dinheiro, como a sociedade pensa hoje. “O dinheiro é apenas uma parcela da remuneração. Há outros fatores mais importantes, como a auto-realização, as oportunidades de progresso, os relacionamentos profissionais saudáveis. A pessoa tem de avaliar que o trabalho é o meio de devolver para o mundo o que a sua vocação lhe traz”, finaliza.

Fonte: m

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