O Brasil ocupa a penúltima posição num ranking geral que mede os esforços de 16 países latinoamericanos e caribenhos na promoção da igualdade de gênero. O mau desempenho do país foi medido através de uma ferramenta batizada de ISOQuito, que monitora quase todos os países que assinaram o Consenso de Quito, em 2007, no Equador. O resultado foi apresentado na última semana, durante a XI Conferência Regional das Mulheres, realizada em Brasília (DF).
Após três anos de implementação de políticas públicas, com exceção do Brasil, os países do Cone Sul tiveram melhor desempenho em diversos quesitos. O Chile apresenta o maior índice na promoção do bem estar para as mulheres. Em relação à paridade econômica e do trabalho, o Uruguai está em primeiro lugar.
No terceiro aspecto avaliado, a paridade na tomada de decisões, a Argentina lidera o índice. Nesse quesito, o Brasil é o último colocado.
A autonomia física, política e econômica está entre as diretrizes estabelecidas pelo Consenso de Quito. O desempenho de cada país é baseado em dados em dados do Observatório Regional de Paridade de Gênero da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).
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