As mudanças feitas de forma unilateral na Caixa Econômica como a extinção do Giret (Gerências de Retaguardas) que estão diminuindo e sobrecarregando empregados e também sucateando serviços indicam o modelo neoliberal para privatização. Exatamente como aconteceu com as estatais Banespa, Nossa Caixa, Codesp, Cosipa, etc. Os empregados além de ficarem indignados, devem se conscientizar de que a mobilização é a solução para não perderem os direitos e a estabilidade.
Extinção das Rerets
A extinção das Rerets (Representação de Retaguarda) sobrecarrega e impõe tarefas exclusivas de tesoureiros e caixas aos técnicos bancários (TBs), como conferência de assinaturas de cheques, situação agravada com metas.
Para piorar, o banco criou uma ‘fila’ de compensação de cheque nacional. Então, mesmo sendo de São Paulo, o empregado opera um cheque, por exemplo, de Porto Alegre. São cerca de 20 mil documentos diariamente. A situação se agravou desde que a instituição passou a não repor os que deixam a função de caixa, agregando essas tarefas a outras já desempenhadas pelo tesoureiro. Com isso, a carreira de caixa vai sendo extinta.
A falta de empregados e as mudanças para sucatear os serviços
Por exemplo, agora existem muito mais sistemas para executar a rotina para liberar e pagar o FGTS. A fila nacional de FGTS para exame e liberação é de aproximadamente 13.000 processos geridos por uma informatização obsoleta que não atende a demanda de acessos.
Mobilização
Os empregados devem reagir para que a Caixa contrate mais trabalhadores, acabe com esses desvios de função e principalmente a privatização.
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Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita