A tentativa de privatização da Caixa pelo governo Dilma, em 2015, não se concretizou por conta da mobilização dos empregados. Esta luta deve se intensificar!
A falta de contratações e as mudanças feitas de forma unilateral na Caixa Econômica como a extinção do Giret (Gerências de Retaguardas) retira estruturas para sucatear serviços, isto indica o modelo neoliberal para privatização. Exatamente como aconteceu com as estatais Banespa, Nossa Caixa, Codesp, Cosipa, etc. Os empregados além de ficarem indignados, devem se conscientizar de que a mobilização é a solução para não perderem os direitos e a estabilidade.
Extinção das Rerets
A extinção das Rerets (Representação de Retaguarda), além de retirar a estrutura mínima de trabalho, sobrecarrega e impõe tarefas exclusivas de tesoureiros e caixas aos Técnicos Bancários Novos (TBNs), como conferência de assinaturas de cheques, situação agravada com metas.
Para piorar, o banco criou uma ‘fila’ de compensação de cheque nacional. Então, mesmo sendo de São Paulo, o empregado opera um cheque, por exemplo, de Porto Alegre. São cerca de 20 mil documentos diariamente. A situação se agravou desde que a instituição passou a não repor os que deixam a função de caixa, agregando essas tarefas a outras já desempenhadas pelo tesoureiro. Com isso, a carreira de caixa vai sendo extinta.
A falta de empregados e as mudanças para sucatear os serviços
Por exemplo, agora existem muito mais sistemas para executar a rotina para liberar e pagar o FGTS. A fila nacional de FGTS para exame e liberação é de aproximadamente 13.000 processos geridos por uma informatização obsoleta que não atende a demanda de acessos.
Mobilização
Os empregados devem redobrar a mobilização para que a Caixa contrate mais trabalhadores, acabe com esses desvios de função e principalmente contra a PRIVATIZAÇÃO.
Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita