Ministério Público Federal pede multa no valor de R$ 10 milhões por falta de diversidade do quadro funcional
Que o mercado de trabalho, inclusive do setor bancário discrimina negros e negras, todo mundo já sabe. Mas chegar ao ponto de não ter nenhum afrodescendente em seu quadro de funcionários, aí então há uma discriminação racial explícita.
É o caso da Avel XP Investimentos, que só possui brancos em seu quadro funcional. O Ministério Público Federal deu parecer favorável à ONG Educafro, que provou não haver nenhum negro ou pardo na equipe profissional da empresa do sistema financeiro.
A Justiça concedeu 15 dias para a defesa das empresas e pediu R$ 10 milhões pela falta de diversidade entre os funcionários.
O movimento sindical alerta que o setor financeiro apresenta números muito preocupantes quando o assunto é preconceito racial. Neste Dia da Consciência Negra (20 de novembro), os bancários e bancárias devem fazer reflexão para debater a importância da igualdade de oportunidades e do combate ao racismo.
Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Fonte: SEEB do RJ com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região