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Movimento sindical exige que Santander retire Termo do LGPD

6 de agosto de 2020

Movimento sindical exige que Santander retire da rede interna o Termo aditivo, que trata do LGPD, por falta de transparência. Os bancários devem saber sobre esta coleta de dados. Com a entrada de novas tecnologias em nossos locais de trabalho é necessária e legal a transparência para não criar mais problemas aos trabalhadores e resguardá-los contra fraudes, por exemplo, diz sindicalista

O movimento sindical exigiu ao RH do Santander  a retirada da rede interna do banco de um Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho que, se assinado pelos trabalhadores, dará total direito ao banco espanhol de realizar coleta de dados pessoais e imagens, bem como compartilhar essas informações com empresas do grupo e terceiros tanto no Brasil quanto no exterior.

 

“Segundo juristas falta transparência ao termo e, por isso, é incompatível às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não especifica quais serão as informações coletadas, qual a necessidade da coleta, sua finalidade e a quem exatamente os dados poderão ser repassados, o que deixa os trabalhadores sem segurança e temerosos”, diz Fabiano Couto, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do banco.

 

É bom ressaltar que qualquer alteração no contrato de trabalho é de interesse coletivo dos trabalhadores e, consequentemente, das entidades que os representam. Portanto o Sindicato tem que ser consultado, para defender os direitos da categoria.

 

O Santander vem negando discutir qualquer adequação no termo sobre coleta de dados com as entidades representativas e somente informou que fará uma comunicação aos trabalhadores sobre preservação e restrição das informações vinculadas ao contrato de trabalho.

 

O banco impôs como prazo para assinatura do termo 14 de agosto. Caso contrário, não terão acesso ao portal RH e a outros serviços na intranet do banco. “Os bancários e o sindicato exigem transparência e querem saber por que os seus dados serão recolhidos e como vão ser utilizados”, diz Fabiano.

 

“À medida que novas tecnologias invadem nossos locais de trabalho é necessário transparência para não criar mais problemas aos trabalhadores e resguardá-los contra fraudes, por exemplo”, finaliza Couto.

Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região e SEEB de SP

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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