“O tempo é a minha matéria,
o tempo presente,
os homens presentes
A vida presente”
(Mãos Dadas – Carlos Drummond de Andrade)
Em um ano onde não abraçar e beijar é uma real demonstração de carinho, onde ficar distante (fisicamente) de alguém é uma forma de mostrar como aquela pessoa é importante para você, palavras como esperança, solidariedade, ciência e coletividade ganham novos sentidos e ainda mais força. Lutar pelo direito mais básico, o de se manter vivo, foi o desafio em 2020 desde a ida ao mercado até a conquista de uma nova Convenção Coletiva de Trabalho para a categoria.
Embora o termo ‘isolamento’ hoje seja usual em nosso vocabulário, mais do que nunca foi necessária unidade para buscar caminhos em conjunto: Unimos nossas vozes para que medidas de prevenção contra a Covid-19 fossem aplicadas e respeitadas nas casas, ruas e locais de trabalho; nos reinventamos para combater o negacionismo, muitas vezes vindo direto da presidência da república, sobre a real dimensão da doença.
Enfim, lutamos uns pelos outros, pelos conhecidos e desconhecidos, não só para tentar preservar vidas mas para que elas consigam seguir de forma digna. Talvez esse seja um dos ensinamentos que consigamos tirar desse impensável 2020: que o isolamento físico não pode desumanizar o nosso olhar para as pessoas atrás das máscaras. Seja um parente, um amigo, ou aquela trabalhadora que precisa de um auxílio emergencial.
Sigamos em unidade, construindo uma esperança ativa para que essa página da história seja virada sem ser esquecida. Vivenciemos esse Natal e Ano Novo com planos futuros e a certeza de que estaremos juntos com você nas lutas e conquistas de 2021!
Fonte: Comunicação Seeb Santos e Região