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Início Manifestação no Gonzaga contra intransigência dos bancos na quarta, dia 2

Manifestação no Gonzaga contra intransigência dos bancos na quarta, dia 2

1 de outubro de 2013

Ato marca 14º dia de greve

Nesta quarta-feira, 02/10, os bancários realizam manifestação depois das paralisações, às 16h, na frente da agência do Banco do Brasil, av. Ana Costa, 486, Gonzaga, em Santos/SP, contra o descaso dos empresários do sistema financeiro que mais lucram no Brasil e no mundo, os banqueiros. Serão utilizados carro de som, bandeiras, faixas e cartazes.

Na terceira semana, a categoria vive seu 14º dia de greve e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) continua intransigente e não demonstra nenhuma vontade em fazer contato para renegociar. “Os bancos continuam oferecendo o índice rebaixado de 6,1% de reajuste, sem aumento da PLR”, afirma Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Os banqueiros dizem que os lucros não subiram tanto. Os números desmentem a versão dos patrões. O lucro líquido do setor atingiu o patamar de R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses até junho de 2013. Este ano, o resultado promete ser melhor ainda, já que o lucro líquido dos seis maiores bancos (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) atingiu R$ 29,7 bilhões, com crescimento de 18,2% (primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012).

Em setembro de 2008, o total de ativos de 156 bancos era de R$ 3,006 trilhões. Em junho deste ano, os ativos de 140 bancos, porque 16 desapareceram por conta das fusões no setor, alcançaram R$ 5,705 trilhões, salto de 89%. Assim, os ativos dos bancos no Brasil, que chegava a 100% do Produto Interno Bruto passou, em cinco anos, para 126% do PIB do país (levantamento da consultoria Austin Rating).

Paralisações continuam fortes

As paralisações nas cidades de Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande continuam com 90% das agências bancárias fechadas. Em Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Bertioga 70% dos bancários cruzaram os braços, por tempo indeterminado. “Estimamos que mais de 3.600 bancários participam da greve, de um total de 4.500 na Baixada Santista. Dos 270 pontos de atendimento (entre agências e PABs) cerca de 210 estão paralisados”, contabiliza Big.

As reivindicações dos bancários

Reajuste salarial de 11,93%

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região

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