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Mais um dia de enrolação por parte dos banqueiros

6 de setembro de 2011


A terceira reunião de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2011 realizada nesta segunda-feira, 5, em São Paulo, terminou mais uma vez sem avanços. Nessa segunda rodada, que continua amanhã, o tema é saúde. 



Os banqueiros, representado pelo diretor de negociações trabalhistas da Fenaban, Magnus Apostólico, negaram as reivindicações apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, entre elas o fim das metas abusivas, que vem adoecendo a categoria. “A fixação de metas já é uma prática abusiva, pois pressiona os bancários. A Fenaban não quer discutir nenhum tipo de fixação de metas, inclusive dizendo que estabelecer em Convenção Coletiva que os caixas não podem ter metas seria uma ingerência na gestão dos bancos”, conta Idelmar Casagrande, representante da Intersindical no Comando Nacional dos Bancários. Ele lembra que o número reduzido de caixas e as metas para venda de produtos, o que não está relacionado às atribuições dos caixas, só prejudicam o atendimento à população. 



Durante a negociação, Magnus Apostólico afirmou: “Ranking individual não pode utilizado publicamente como forma de pressão para uma maior produção. Se isso estiver acontecendo, temos que verificar e tomar atitudes. Isso não é uma orientação da Fenaban.” Idelmar lembra, no entanto, que apesar de a Fenaban dizer que o ranking é utilizado apenas para definição da remuneração variável, os dados são divulgados nas áreas internas das agências e por correio eletrônico dos funcionários, o que mostra a pressão sobre os bancários. 



Magnus Apostólico também afirmou que o “Acordo que trata do assédio moral não é remédio para todos os males; serve para detectar os desvios individuais ou de microambiente”. Foi justamente essa posição dos banqueiros de tentar individualizar a prática de assédio, como se não fosse uma política organizacional, é que fez o SEEB Espírito Santo e o SEEB Santos e Região, assim como os de outros estados, a não assinar o acordo do assédio. 



As reivindicações sobre acessibilidade nas agências também foram negadas. A Fenaban disse que os bancos trabalham de acordo com as leis estaduais e municipais. Outras cláusulas sobre saúde foram apresentadas, mas a Fenaban não deu respostas, alegando que precisa ouvir os setores responsáveis nos bancos. “A pauta foi entregue há quase um mês, e agora é que os bancos vão discutir nossas reivindicações?”, questiona Idelmar Casagrande. 



As negociações continuam nesta terça-feira, 6, com o tema segurança. Na próxima segunda-feira, 12, começa a rodada sobre remuneração. “Esse será o último ponto de debate. Se os banqueiros continuarem enrolando a categoria, não atendo às reivindicações de saúde, igualdade de oportunidades, isonomia, segurança e remuneração, não restará outra alternativa para os bancários a não ser a greve”, afirma o representante da Intersindical. 



Reajuste salarial 



O Dieese divulgou nesta segunda-feira, 5, o Índice de Custo de Vida de agosto. A inflação acumulada nos últimos 12 meses – entre setembro de 2010 e agosto último – é de 7,29%. Com isso, o reajuste salarial reivindicado pelos bancários fechou em 12,65%, índice que corresponde à inflação do período mais 5%. 

Fonte: S

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