A homofobia consiste no ódio e repulsa por homossexuais, atitude que deve ser combatida para que seja possível formar uma sociedade que esteja baseada na tolerância e respeito ao próximo, independente da sua orientação sexual
Uma morte a cada 16 horas. Conviver com o risco de morte por ser quem se é ou amar quem se ama faz parte do cotidiano de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Brasil. Para lutar contra este destino violento, o 17 de maio foi escolhido como o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia.
Dados tabulados por Julio Pinheiro Cardia, ex-coordenador da Diretoria de Promoção dos Direitos LGBT do Ministério dos Direitos Humanos – hoje Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela homofóbica Damares Alves –, a pedido de um site, revelam que 8.027 pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais foram assassinadas no Brasil entre 1963 e 2018 em razão de orientação sexual ou identidade de gênero.
No estudo, ele levantou denúncias de assassinato registradas por ONGs, entidades nacionais e órgãos governamentais entre 2011 e 2018, e o resultado equivale a 552 mortes por ano, ou uma vítima de homofobia a cada 16 horas no país.
Sobre a data
A data foi escolhida porque em dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS), após pressão da comunidade LGBT, excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, (CID). No Brasil, a data foi instituída através de decreto presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Fonte: Sindicato dos Bancários de SP
Escrito por: Imprensa SEEB SP