Nova data já foi marcada e o Sindicato continuará pressionando pelo fim das demissões, novas diretrizes para o GERA e fiscalizando este Projeto Itaú 2030
Os dirigentes sindicais do Itaú se reuniram com a direção do banco, na tarde desta terça-feira (18), para voltar a debater a implantação do programa de remuneração variável “GERA”. No dia 7 de maio, o movimento sindical enviou um ofício com uma série de questionamentos sobre o programa.
Os sindicalistas estão analisando todas as informações passadas e novos questionamentos devem surgir. “Já marcamos nova data para tratar exclusivamente do GERA, que vem infernizando a vida dos bancários com metas absurdas”, diz Élcio Quinta, tesoureiro do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Itaú.
Projeto Itaú 2030
Outro tema abordado no encontro foi o Projeto Itaú 2030. A direção do banco apresentou mudanças que foram feitas no projeto que está sendo implementado aos poucos em algumas agências do banco. Ele prevê mudanças na estrutura de cargos, com a unificação das diretorias Comercial e Operacional.
O projeto foi apresentado em dezembro pelo banco, pela primeira vez, e começou a ser implantado em janeiro, segundo o Itaú, a princípio em apenas 20 unidades. O banco anunciou na reunião desta terça-feira que pretende expandir o projeto para 9 estados, na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrani/NE), no Espírito Santo e em São Paulo, já com as alterações informadas hoje.
Algumas das alterações anunciadas foram baseadas nas indicações do movimento sindical durante este período inicial. É importante que o Itaú respeite a mesa de negociações, ouça os trabalhadores, para que no momento da implantação faça as alterações necessárias, disseram os representantes da Comissão dos Empregados do Itaú.
A Comissão cobrou ainda o número de envolvidos e data do início da nova fase do projeto.
Emprego
O movimento sindical cobrou o motivo de tantas demissões nos últimos meses. O banco fez uma apresentação de que contratou mais do que demitiu, nos últimos dois anos. Entretanto, os representantes dos trabalhadores lembraram que as demissões são feitas nas agências e nos departamentos e as contratações nas áreas de tecnologia do banco. Os sindicalistas reivindicaram a volta imediata da central de realocação.
“Lutamos pelo fim das demissões. Precisamos de transparência do banco, pois foi retirado dos sindicatos as homologações dos bancários demitidos”, lembra Élcio Quinta.
No data foi marcada e o Sindicato continuará pressionando pelo fim das demissões, novas diretrizes para o GERA e fiscalizando este Projeto Itaú 2030.
Fonte: Contraf com edição da Comunicação SEEB de Santos e Região