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Itaú expõe funcionários à Covid-19

4 de maio de 2020

O rodízio para amenizar aglomerações não atinge todos os bancários, não disponibiliza a quantidade de máscaras necessárias para os trabalhadores ficarem seguros por 8h e implanta gestão do medo no ambiente de trabalho, conforme denúncias, que estão sendo apuradas pela diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região

“O risco que estamos correndo por conta do COVID 19 é grande, já que as condições no ambiente organizacional são de descaso total”, diz funcionário com medo de se expor e sofrer demissão.

 
Os bancários que têm contato com as vítimas do novo coronavírus não foram afastados pelo Itaú. Muito ao contrário, foram designados para trabalhar em outras agências no dia seguinte ao fechamento da unidade onde trabalhavam os infectados.

 
 “Com isso, existe grande risco e irresponsabilidade do Itaú em aumentar a transmissão, colapsar ainda mais a rede hospitalar na região e até morte de bancários”, alerta Elcio Quinta, diretor do sindicato e funcionário do Itaú.

 

Ainda segundo os bancários do Itaú, a instituição propagou que faria rodízio de funcionários das áreas comercial e operacional para amenizar as aglomerações, mas na prática e por falta de pessoal, muitos bancários não fizeram rodízio até hoje, principalmente  GOs, GGs e supervisores. Estes trabalharam ininterruptamente durante toda a pandemia correndo o dobro de risco em contrair o novo coronavírus.

 
“Há quem não teve acesso a esta condição de rodízios desde o início das orientações de prevenção … sabe-se que estão solicitando o retorno dos funcionários afastados (grupo de risco)”, ressalta a denúncia.

As denúncias citam que alguns gestores pressionam os subordinados caso tenham que se ausentar por outros motivos ocupacionais que não seja a Covid-19. Ameaçam de demissão e  implantam gestão do medo no ambiente de trabalho.

 

“Entramos em contato com o departamento de Relações Sindicais do Itaú, que se comprometeu a apurar todas as denúncias e conversar com os gestores da Baixada Santista”, enfatiza Guto Filho, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú.

 
“É importante que todos denunciem, não é preciso colocar o nome, mas seria bom que identificassem a unidade em que ocorrem os fatos. para dar agilidade na solução do problema. Tudo fica em absoluto sigilo”, finaliza.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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