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Itaú ameaça empregos e clientes ao terceirizar atendimento

29 de março de 2023

Reestruturação do Itaú pode ser passo para terceirizar e demitir, estamos de olho. Filie-se ao Sindicato previna-se e defenda-se!

O Itaú comunicou que irá terceirizar o CHAT, setor lotado no CT (Centro Tecnológico). A decisão irá envolver 144 trabalhadores, que terão prazo de 60 dias para realocação, até 31 de maio. O anúncio foi feito em reunião com dirigentes sindicais e representantes do banco, na sexta-feira 24.

Vale ressaltar que muitos trabalhadores já vêm de outras áreas que passaram por reestruturação, e agora irão passar novamente por outro processo de realocação.

“O que supostamente pode ocorrer é a terceirização, com precarização do trabalho, diminuição dos salários e direitos e, em muitas ocasiões, perda da PLR. Sem contar ainda que pode colocar informações sigilosas de clientes a uma empresa terceirizada”, avalia Élcio Quinta, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Itaú.

Em entrevista sexta-feira (24/3), o ministro do TrabalhoLuiz Marinho (PT), avaliou que a ampliação da terceirização aprovada pela reforma trabalhista de 2017 é um dos fatores responsáveis pelo aumento dos casos de trabalho análogo à escravidão no Brasil.

“A terceirização é prima-irmã do trabalho escravo. Cresceu muito (o trabalho análogo ao escravo), um crescimento preocupante”, afirmou Marinho.

Entenda a precarização

Um caso clássico de precarização do trabalho se dá quando uma empresa demite os funcionários de um determinado setor com a finalidade única e precípua de substituí-los por força de trabalho terceirizada. Nesses casos, incita a redução da remuneração e dos benefícios e garantias dos trabalhadores em razão da ausência de vinculação direta junto à empresa que utiliza estes trabalhadores.

Assim, a terceirização precarizará o trabalho sempre e quando provocar a redução do salário, dos benefícios; promover a rotatividade dos trabalhadores no local de trabalho; acarretar o aumento da jornada de trabalho e dos riscos de acidente de trabalho – uma vez que o trabalhador terceirizado, normalmente, tem menor capacitação técnica para o exercício da função – acarretar a perda à possibilidade de ascensão na carreira, arrefecimento da categoria profissional etc.

“Quando o Itaú, Santander ou outras empresas decidem pela terceirização de seus bancários, estão de olho unicamente na ganância de aumentar seus bilionários lucros, seja em crise econômica do país ou fora dela, com a redução de custos da folha de pagamento, dos encargos e outros direitos da categoria. Tal redução é consequência da diferença da remuneração garantida pelas convenções coletivas de trabalho à que se vincula a empresa que promove a terceirização e aquele pago pelas empresas prestadoras de serviços. A defesa do trabalhador bancário é fortalecer seu sindicato para que tenha força para lutar pelos interesses da categoria”, explica Eneida koury, secretária de Finanças do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Agências de negócios

Outro tema abordado na reunião são as agências de negócios que o Itaú abriu, em São Paulo, sem vigilantes deixando os trabalhadores vulneráveis a assaltos, sequestros e outros tipos de violência. Os sindicalistas exigem que os vigilantes sejam mantidos em todas as agências.

O banco se comprometeu a apresentar o funcionamento destas agências, além de reavaliar a segurança nestas unidades e no seu entorno, que muitas vezes são frequentados por elementos suspeitos, deixando os trabalhadores apreensivos.

Agências Digitais

Assédio moral, ameaças constantes, cobranças exacerbadas por metas e adoecimentos fazem parte do dia a dia dos bancários que trabalham nas agências digitais implantadas na grande São Paulo. O movimento sindical já comunicou ao Itaú estes problemas enfrentados cotidianamente pelos trabalhadores.

O banco se comprometeu a apurar as demandas e dar um retorno.

“Aqui na Baixada Santista ainda não existem unidades digitais e de negócios. Entretanto, estamos de olho! O funcionário deve prevenir-se, associando-se ao Sindicato e denunciando qualquer tipo de assédios nos locais de trabalho ao Sindicato pelos nossos canais de comunicação e redes sociais com sigilo total”, finaliza Élcio.

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O SEEB Santos e Região foi fundado em 11/01/1933. As cidades da base são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga. O Sindicato é filiado à Intersindical e a Federação Sindical Mundial (FSM).

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