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Igualdade de gênero no trabalho levará mais de 200 anos, diz estudo

19 de dezembro de 2018

Brasil, que ocupa 95ª posição do Índice Global de Disparidade de Gênero, registra em 2018 retrocesso significativo

A igualdade de gênero em locais de trabalho em todo o mundo levará mais de dois séculos para ser alcançada, segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta terça, 18. O estudo aponta também para a redução da participação feminina na política, além do acesso desigual à saúde e à educação, apesar de ligeira melhoria na equiparação salarial em 2018 na comparação com o ano anterior.

 

O relatório estima ainda que, no atual ritmo, levará 108 anos para zerar a disparidade global e 202 anos para que seja estabelecida paridade econômica no trabalho entre os gêneros.

Após anos de avanços na saúde, educação e representação política, as mulheres sofreram recuos nestas três áreas este ano em termos globais. O único setor de melhoria foi o de oportunidade econômica. Apesar disso, o relatório conclui que a disparidade de renda entre homens e mulheres hoje é de 51%.

 

Em 2018, menos mulheres trabalhavam do que homens, e a principal razão era a falta de opções de cuidados infantis. Isso, de acordo com o estudo do Fórum Econômico Mundial, as mantém longe de empregos e de avançar para funções de liderança.

 

Nórdicos lideram

Os países nórdicos lideram o Índice Global de Disparidade de Gênero divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. O primeiro colocado é a Islândia, seguido por Noruega, Suécia e Finlândia. Na outra ponta, com as maiores discrepâncias gerais de gênero, estão Síria, Iraque, Paquistão e o Iêmen.

 

Entre as 20 principais economias do mundo, a França obteve o melhor resultado e ocupou a 12ª colocação geral, seguida por Alemanha (14ª), Reino Unido (15ª), Canadá (16ª) e África do Sul (19ª). Os EUA caíram para a 51ª posição geral, com o Fórum Econômico Mundial dando destaque a uma recente queda na paridade de gênero em cargos de nível ministerial.

 

95ª colocação

O Brasil ocupa a 95ª colocação mundial, abaixo de Senegal e Camboja e acima de Libéria e Azerbaijão. Na América Latina, terceira região do mundo de maior igualdade entre gêneros em 2018, ficou à frente somente de Paraguai, Guatemala e Belize.

 

Segundo o relatório, o Brasil teve em 2018 uma reversão significativa no progresso em direção à igualdade de gênero. Foi o pior índice registrado desde 2011, em grande parte devido às subcategorias de participação econômica e de oportunidade.

 

O Fórum Econômico Mundial utilizou no relatório dados de instituições como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Seeb SP

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