O Grito dos Excluídos deste ano será contra a ausência de direitos básicos retirados pelo governo Bolsonaro. Em Santos/SP será a partir das 15h, dia 7 de setembro, na Pça. das Bandeiras, de frente à praia do Gonzaga
A chamada do Grito dos Excluídos de 2021, no 7 de Setembro, reforça a ausência de direitos básicos retirados do povo brasileiro: “Vida em primeiro lugar – na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”.
Palavra de ordem apropriada num momento em que governos, entre eles Bolsonaro, são indiferentes à morte e, ao mesmo tempo, retiram do povo seus direitos essenciais. O local escolhido para o ato em Santos/SP, a partir das 15h, terça-feira (7/7), será na Pça. das Bandeiras, em frente da praia do Gonzaga.
Realizado desde 1995 no dia 7 de setembro, o Grito dos Excluídos deste ano, mais uma vez, se soma à campanha “Fora Bolsonaro”. Com atos e manifestações descentralizadas em todo o país, a ação promovida pela Igreja Católica tem como lema “Vida em primeiro lugar” e garantirá o protesto dos mais variados segmentos da sociedade.
Será uma congregação que vai de ativistas do meio ambiente a pequenos agricultores; de religiosos e outros agentes de pastorais a movimentos de trabalhadores, como os militantes dos movimentos Sem Terra (MST), Sem Teto (MTST) e centrais sindicais como a Intersindical Central da Classe Trabalhadora e outras.
Carta do organizadores
Em uma carta de orientações da Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos, o movimento ressalta que a iniciativa “mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria, chamando o povo para descer das arquibancadas dos desfiles cívicos e militares e participar, ativamente, na luta por seus direitos, nas ruas e praças, nos centros e nas periferias de todo o Brasil”.
Além de lembrar a importância de se tomar os cuidados necessários na atividade para evitar contágios, o documento registra o que motiva a necessidade de saída às ruas.
Entre questões que envolvem o enfrentamento da pandemia, corrupção, desemprego, a carta evidencia “a cultura do ódio disseminada pelo governo federal e seus aliados”. No entendimento dos organizadores do Grito dos Excluídos, o governo Bolsonaro ataca e retira os direitos humanos de mulheres, comunidades LGBTQIA+, negras indígenas, quilombolas, pessoas portadoras de deficiência e trabalhadores de setores excluídos da sociedade.
Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Extra Classe e BDF