Apesar da repressão polícia e de interditos proibitórios, a categoria ampliou a greve no seu 7º dia consecutivo. Neste dia 30/09, o movimento continuou forte com 80% das agências paralisadas em Santos e mais adesão do Bradesco/Pça Mauá em Santos, Bradesco Guarujá, Cubatão e Praia Grande. Nos bancos públicos o movimento alcançou 90%.
Já em Guarujá, Cubatão e São Vicente também foram fechadas 80% das unidades. Nas cidades como Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe a greve atingiu 70% da categoria.
Conforme análise do Sindicato de Santos e Região 2.000 bancários estão em greve dos 3.400, o que gira em torno de 196 agências paralisadas das 245 na Baixada Santista.
Amanhã, dia 01 de outubro, haverá assembléia da categoria, às 18h, na Av. Washington Luiz, 140, em Santos, para deliberar sobre as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
As reivindicações dos bancários
– Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).
– PLR de três salários mais R$ 3.850.
– Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.
– Auxílio-refeição: R$ 19,25.
– Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).
– 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.
– Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.
– Fim das metas abusivas e do assédio moral.
– Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.
– Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) – com o objetivo de acabar com as metas abusivas.
– Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.
– Mais segurança nas agências.
– Auxílio-educação para todos.
– Ampliação da licença-maternidade para seis meses.