Depois de seis horas de mobilização, em passeata pela avenida Martins Fontes e de volta ao centro da Cidade de Santos/SP, às 11h (onde as lojas fecharam), sindicalistas do Sindicato dos Bancários de Santos e Região (Intersindical) e de outras categorias foram paralisando lojas e agências bancárias que insistiam em trabalhar mesmo sem os vigilantes, que também aderiram ao movimento. “A abertura das unidades bancárias sem vigilantes contraria a Lei Federal e as normas de segurança do Banco Central”, reage Eneida Koury, Secretaria Geral do Sindicato dos Bancários. No final do protesto, foi realizado Ato na Pça. Mauá, em frente à Prefeitura de Santos, com todos os trabalhadores e centrais sindicais que retornaram dos vários pontos de paralisação.
“Foi um dia histórico, onde todas as centrais sindicais uniram forças pelo mesmo objetivo: à defesa incondicional dos trabalhadores. Bancários e vigilantes, por exemplo, nunca fizeram paralisação em conjunto. Milhares trabalhadores, da Baixada Santista, de várias categorias e segmentos, estudantes e militantes de partidos políticos de esquerda, como o PSOL, estavam juntos sob a organização das oito centrais para protestar com mobilizações e paralisações.
Reivindicando seus direitos, que alguns parlamentares como vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e governadores em conluio com empresários e banqueiros, com o aval de governos estaduais e federal, querem lhes retirar com o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização, aumenta a jornada de trabalho, diminui o salário e retira direitos conquistados com muita luta e até mortes. Além disso, os trabalhadores saíram às ruas por mais investimentos na saúde, educação e transporte públicos, melhores condições para os aposentados e muitas outras pautas”, afirma Ricardo Saraiva Big, da coordenação Nacional da Intersindical e presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e região.
Divisa: Santos/S.Vicente
Cubatão/SP
O Dia Nacional de Luta foi organizado pela Intersindical, UGT, CGTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP Conlutas e CTB pelo Fim do Fator Previdenciário; Jornada de 40 horas Semanais, Sem Redução de Salário; Reajuste Digno para os Aposentados; Mais Investimentos em Saúde Pública, Educação e Segurança Pública; Transporte Público de Qualidade; Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a Terceirização; Reforma Agrária; Fim dos Leilões do Petróleo.
Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região